Sidney Leite não formalizou nada e só deixa Casa Civil após decreto de Amazonino para saída de candidatos. Conheça o sucessor

Sidney Leite não formalizou nada

Sidney Leite não formalizou nada, em relação à saída da Casa Civil, exceto para o governador interino, Bosco Saraiva. Com Amazonino ficou na conversa

Sidney Leite não formalizou nada, quanto à saída da Casa Civil. O Portal do Marcos Santos foi informado de que ele conversou longamente com Amazonino. Explicou que, candidato a deputado federal, precisa se articular e esse passo é incompatível com o secretariado. Também não vai para a liderança na Assembleia, pelo mesmo motivo. Formalização do pedido de saída, porém, só quando Bosco Saraiva era governador interino.

O chefe da Casa Civil, que iniciou o governo com poder para gerir demissões e admissões, sairá com um decreto do governador. Em janeiro, Amazonino deve determinar que os secretários candidatos ano que vem deixem a administração. Abrirá exceção para o vice-governador e secretário de Segurança, Bosco Saraiva, que sairá no limite de 1º de abril.

Só há um problema: Amazonino anunciou o decreto, mas não disse quando ele será editado. O secretariado espera que a edição ocorra logo no começo de janeiro.

Conversas informais de Sidney, que não atendeu ao portal nesta sexta (29/12), demonstram que Amazonino não terá problemas com ele. “Não tem nada de oposição dele na Assembleia. Vai ajudar o governo”, disse uma fonte que participou dessas conversas.

 

Sucessor

José Alves Pacífico, que várias vezes ocupou a chefia da Casa Civil e é o atual sub de Sidney Leite, é o favorito para sucedê-lo. Robério Braga, que deixou o Governo do Estado após 22 anos na Secretaria Estadual de Cultura, pode surpreender.

Pacífico já vem cuidando, em despacho direto com Amazonino, do lado formal das leis emanadas do Governo do Estado. A maioria considera natural uma sucessão com ele.

Sidney seria secretário estadual de Governo. Entrou na Casa Civil trabalhando a transversalidade, agilizando os trâmites entre secretarias. Esse é um trabalho dos mais delicados dentro da administração pública. Significa gerir suscetibilidades e medir forças a todo momento.

 

Liderança

Sidney Leite foi cotado para voltar à Assembleia Legislativa e assumir a liderança, no lugar de Dermilson Chagas. O atual líder ficou chamuscado após a votação do orçamento. As aprovações foram intermediadas pelo líder da maioria, Vicente Lopes. Dermilson teria “dinamitado” todas as pontes de interlocução com a oposição.

O placar entre os 24 parlamentares na Assembleia está em 12 a 12. Como o presidente da casa, David Almeida, dá o voto de minerva à oposição, Amazonino teme desequilíbrio.

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