Escola de Educação Especial André Vidal realiza auto de Natal

O Auto de Natal da Escola Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo foi realizado nesta quinta-feira, na quadra da unidade. Foto: Lton Santos/Semed

‘Sou índio, sou caboclo, sou cidadão’. Esse é o tema do Auto de Natal da Escola Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, realizado nesta quinta-feira, 21/12, na quadra da unidade, no bairro Parque 10, zona Centro-Sul. O evento, que ocorre há mais de 10 anos e já passou por diversos lugares como Teatro Amazonas e no Largo São Sebastião, marca o encerramento do ano letivo e do projeto de cultura amazônica desenvolvido durante todo o ano na escola.

Estiveram presentes alunos, familiares e convidados, que puderam assistir a uma adaptação sobre o nascimento de Jesus com personagens regionais como ribeirinhos, indígenas e personagens de lendas amazônicas. Além das encenações, o auto de natal contou com a participação dos cantores Klinger Araújo e Vanessa Alfaia, que cantaram a música ‘Noite Feliz’.

O gestor da unidade, Elivan Pinheiro, explicou a dinâmica da apresentação. “Pegamos a história do nascimento de Jesus e adaptamos com elementos da nossa região. A história se passa em uma cabana no meio do rio amazonas, numa palafita, Jesus, Maria e José são ribeirinhos e eles recebem visitas de personagens típicos da nossa cultura, pescadores, pastorinhas, animais da nossa floresta, das nossas lendas amazônicas”.

Uma das responsáveis pela realização do evento, a professora aposentada Maria Lúcia Araújo, ressaltou que esses processos são importantes, principalmente para mostrar para todos os que os alunos com deficiência são capazes. “É um projeto para ajudar as crianças no processo de inclusão e mostrar que eles são capazes de realizar trabalhos importantes”.

Inclusão

O pai da aluna Jéssica Cruz, o profissional de Educação Física Jorge Cruz, concorda que a atividade favorece a inclusão e defende que atividades em sala de aula são fundamentais para o desenvolvimento desses estudantes. Segundo ele, a filha, que estuda há cinco anos na escola, já apresenta melhora na aprendizagem.

“Isso é um ponto positivo porque ela começa a interagir com outras crianças, começa a socializar mais e melhora na aprendizagem. Ela se desenvolveu bastante aqui, antes ela era muito reprimida, agora já se solta mais, interage com outras pessoas”, conclui.

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