Militar reformado da Marinha é preso com eletrônicos furtados de empresa do Distrito

Raimundo Alves foi escoltado até a base militar, por ser reformado da Marinha, e amanhã passará pela audiência de custódia. Fotos: Divulgação e Johny Vasconcelos/ PC-AM

Um militar reformado da Marinha, Raimundo Alves Feitoza, 65, foi preso nesta quinta-feira (7) acusado de receptar diversos produtos eletrônicos roubados de uma empresa do Distrito Industrial. Ele foi detido na rua Brasil, beco do Macedo, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul.

Com o militar, a polícia apreendeu 60 gramas de ouro bruto, 250 gramas de ouro especificado, 23 televisores, oito condicionadores de ar, 20 munições de calibre 38 e uma arma do tipo sinalizadora, de uso restrito das Forças Armadas, com numeração raspada.

Na Marinha

O suspeito deve responder por receptação qualificada, porte de arma de fogo de uso restrito e crime contra a ordem econômica.

Mas por se tratar de ex-militar, a Marinha encaminhou uma escolta para levar Raimundo até a base militar, onde deverá passar a noite. Nesta sexta-feira (8), ele será encaminhado para audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, zona Sul.

Segundo o delegado Jeff David Mac Donald, titular do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), há duas semanas se tomou conhecimento do crime, após denúncia de representantes de uma empresa especializada em monitoramento de carga, localizada na cidade de São Paulo (SP), informando o furto de mercadoria de uma empresa de eletrônicos. O material teria como destino final a cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Monitoramento

Com a chegada de técnico de monitoramento, os policiais civis iniciaram diligências, e encontraram uma localização prévia de onde estaria a carga. Durante a madrugada, a equipe se dirigiu até o local e constatou por meio de um sinal de GPS a existência dos televisores furtados.

Segundo o titular do 6° DIP, todo o material apreendido foi encontrado na garagem do imóvel onde infrator morava. “Caso a magistrado (a) do plantão entenda pela conversão em prisão preventiva, ele não poderá ficar em cela comum, retornará à base da Marinha e responderá pelo procedimento lá”, informou o delegado.

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