Empresários vão discutir problemas do PIM com ministro Henrique Meirelles, na quinta-feira

Ministro Henrique Meirelles faz palestra na Fieam, nesta quinta-feira. Foto: Divulgação

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles vem a Manaus na quinta-feira para realizar palestra na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) sobre a economia brasileira e desafios futuros. O evento será realizado às 15 horas, no auditório Gilberto Mendes de Azevedo (Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro).

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado, na quinta-feira, 30, o ministro já havia anunciado interesse em conhecer o problema sobre a perda de incentivos para a fabricação de extrato de concentrados de refrigerantes no Polo Industrial de Manaus (PIM).

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, vai aproveitar a vinda do ministro Meirelles para apresentar os principais problemas que travam o desenvolvimento econômico do Estado, sobretudo das indústrias instaladas no PIM.

Meirelles tem defendido que o país já saiu da recessão, pois após queda de 3,6% na produção já sinaliza para crescimento acima de 3%. Argumenta, contudo, que é preciso colocar o Brasil crescendo de forma sustentável. E uma das condições, de acordo com o ministro, é a aprovação da Reforma da Previdência. “Senão, o país não aguenta”, declarou em recente entrevista.

Perfil

Goiano, nascido em Anápolis, Henrique Meirelles, 70, cursou Engenharia Civil na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, e tem MBA em Administração pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Presidiu o Banco Central, de janeiro de 2003 a novembro de 2010. Antes de assumir o BC, Meirelles foi presidente mundial do BankBoston. Começou suas atividades no Banco de Boston em 1974 e se tornou presidente da instituição no Brasil em 1984. Também já compôs o conselho da Harvard Kennedy School of Government e da Sloan School of Management do MIT (Massachusetts Institute of Technology). Em 2002, foi eleito deputado federal, cargo do qual abdicou para comandar o Banco Central. É filiado ao PSD.

 

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