Horas de terror e tensão tomam conta da delegacia do Município de Tapauá (distante 450 quilômetros de Manaus), desde o início do dia, quando 14 presos da unidade começaram um motim.
Um guarda municipal é mantido refém dentro de uma das celas da delegacia. Os detentos pedem a presença de Direitos Humanos e da imprensa para poderem negociar, alegam superlotação e pedem melhorias de alimentação e estrutura.
Segundo o delegado geral de Polícia Civil, Mariolino Brito, os presos que são alocados na delegacia iniciaram uma rebelião.
“Um contingente de PMs foi encaminhado ao município para controlar a situação. A comunicação com quem está lá é meio complicada e ainda aguardamos mais informações sobre a situação”, disse o delegado geral.
Até às 15h desta quarta-feira, a rebelião ainda ocorria no local. Não há informações sobre feridos ou e até mesmo fuga.
Reforço
Seguindo determinação do vice-governador e secretário de Segurança Pública, Bosco Saraiva, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel David Brandão, e o delegado-geral da Polícia Civil, Mariolino Brito, vão dar coletiva hoje, às 17h, para falar sobre as ações das forças de segurança para controlar o motim.
Por volta das 14h, a Polícia Militar e a Polícia Civil enviaram reforços para Tapauá no sentido de atuar no controle do conflito.
O efetivo local da Polícia Militar está trabalhando nas negociações para encerrar o conflito. Seguiram para Tapauá policiais do Batalhão de Choque e da Companhia de Operações Especiais (COI), especializada na resolução de conflitos. A delegacia de Tapauá possui 16 presos.
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