Aos 17 anos, sem medo e de alta periculosidade, diz delegado sobre adolescentes envolvidos em latrocínio

J.F.M.M. e I.M.V., ambos de 17 anos, foram apreendidos pelo envolvimento no latrocínio do motorista de micro-ônibus Everaldo Almeida, morto nesta madrugada. Fotos: Divulgação PC-AM

I.M.V. e J.F.M.M., ambos de 17 anos, foram apreendidos nesta terça-feira (21) acusados de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morto) do motorista Everaldo do Val de Almeida, 54, na avenida Rio Negro, bairro Santo Agostinho, zona Oeste.

O crime aconteceu hoje de madrugada, quando a vítima dirigia um micro-ônibus que faz rota para o Distrito Industrial, e ao parar para deixar o último funcionário foi surpreendido pela dupla.

Tiro fatal

O adolescente identificado como “Patinho” fez sinal para que ele parasse o veículo, porém Everaldo seguiu e foi atingido com um tiro de espingarda, na cabeça.

Junto com “Juju”, “Patinho” entrou no veículo e roubou um funcionário. Ambos fugiram do local em direção à comunidade Chiquitita.

Durante coletiva de imprensa, o delegado titular da Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), Adriano Feliz, lembrou que “Patinho” tem participação em outro latrocínio, cometido em 2016, também contra um motorista de ônibus.

Delegado Adriano Felix afirmou que ambos são de alta periculosidade e costumam agir no Santo Agostinho, tocando o terror

Tráfico

“A equipe da Derfd já estava no encalço dos menores. Na casa de “Juju”, que foi apreendido por tráfico ainda neste madrugada, foi encontrada a espingarda. Ele tem registro de agressão contra a mãe e mesmo tendo medida por tráfico, estava solto, de volta às ruas”, falou o delegado.

Para Felix, ambos são de alta periculosidade e atiraram contra o motorista sem nenhum medo ou remorso. “E ainda seguiram com o crime, sem escrúpulos”.

A titular da Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), Elizabeth de Paula, afirmou que ambos são reincidentes em práticas delituosas e que as confissões de ambos foram gravadas e serão encaminhadas à Promotoria de Justiça. “Quando eles chegam na frente do promotor, dizem que não cometeram nada”.

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