17 celulares, chips e carregadores são pegos durante “arremesso” pela muralha do Ipat

Três pacotes foram apreendidos com material proibido, incluindo 17 celulares. Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (17), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), com o apoio da Polícia Militar do Amazonas e a Umanizzare Gestão Prisional Privada, fez no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), no KM 8 da BR-174, a apreensão de 17 aparelhos celulares, 15 chips e três carregadores, que tinham como destino a área do regime fechado do presídio.

Três pacotes que foram arremessados da área externa para o interior do Ipat. Um homem, ainda não identificado, foi o autor do lançamento dos pacotes para dentro da unidade, com destino a área do gramado dos pavilhões.

A ação aconteceu por volta das 09h, quando o policial que estava na guarita B da muralha do Ipat avistou o sujeito realizando o lançamento dos materiais, e avisou para o comandante da guarda externa que tinha efetuado três disparos de alerta para impedir a ação.

Os pacotes foram recolhidos em três áreas distintas: o primeiro na guarita do Ipat, o segundo ficou preso na concertina de contenção da muralha, em frente ao pavilhão A da unidade, e o último pacote caiu na área interna do pavilhão A, próximo ao espaço da ronda do agente de socialização da Umanizzare, que recolheu o terceiro pacote e entregou ao supervisor de plantão.

Ao abrirem os pacotes foram encontrados 17 aparelhos celulares, 15 chips, quatro carregadores, três baterias e três fones de ouvido. Todo o material foi encaminhado para a direção da unidade.

Para o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar do Amazonas, Cleitman Coelho, a ação conjunta entre PMAM, Umanizzare e Seap, mostra resultados no controle das ações que possam burlar a segurança do sistema prisional.

“O policial militar da muralha estava atento às movimentações de dentro e fora da unidade. Com a ação de alerta do policial e a pronta comunicação sobre a ocorrência foi possível recolher todos os pacotes e apreender o material ilícito que estaria sendo fornecido para os internos”.

Suspeita

Sobre a suspeita do autor do arremesso, o secretário da Seap levanta a possibilidade da ação ter sido organizada por detentos do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Semiaberto).

“A entrada de pessoas no ramal que dá acesso as unidades é controlado pela Força Nacional, que autoriza apenas funcionários, familiares nos dias de entrega de material e visita, e detentos do semiaberto. Como nas sextas as unidades prisionais não recebem familiares para entrega de materiais, trabalhamos com a suspeita do envolvimento de presos do semiaberto”, disse Cleitman Coelho.

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