Donos de postos do Amazonas culpam Petrobras pelo preço dos combustíveis: 85 alterações em quatro meses

Foto: Reprodução

O Sindicato que reúne os empresários proprietários dos postos de combustíveis do Estado – Sindicombustíveis – emitiu nota de esclarecimento em que atribui à Petrobras a culpa pelas constantes variações no preço do litro dos combustíveis no Amazonas.

A entidade que reúne 650 postos afirma que é responsável pela geração de aproximadamente 9.750 empregos diretos e outros 25 mil indiretos e que oferece uma gama extensa de serviços para a sociedade.

“Em julho deste ano, a Petrobras alterou o sistema de reajuste dos combustíveis (gasolina e diesel), passando a alinhar os preços nacionais segundo a variação do dólar e dos preços do barril de petróleo e seus derivados nos mercados internacional”, diz a nota.

Diante da mudança, o Sindicato afirma que de 4 de julho até 9 de novembro de 2017, os preços tiveram 85 variações na gasolina e 87 no diesel, acumulando alta de 27,4% na gasolina e 25,8% no diesel. Estes aumentos se deram nas refinarias, isto é, na base da estrutura de comercialização de combustíveis. Os empresários alegam que nenhum representante da Petrobras ou das outras distribuidoras se manifesta para explicar os aumentos e o mesmo acontece quanto aos aumentos do Etanol.

Xingamentos aos donos de postos

A entidade afirma que seus associados não suportam mais serem xingados e desrespeitados por preços que segundo eles, não exercem o menor controle. “Somos geradores de empregos, de renda e contribuímos muito para toda a sociedade. Basta”, encerra a nota.

Nesta quinta-feira, a Petrobras anunciou que a partir da zero hora de amanhã (sexta-feira), reduzirá os preços da gasolina e do diesel nas refinarias em todo o país. Segundo nota divulgada pela empresa, o diesel terá redução de 1,3%, enquanto a gasolina cairá 0,38%.

No sobe e desce dos preços dos dois produtos nas refinarias, em sintonia com a nova política da estatal de acompanhar as oscilações dos preços das duas commodities no mercado internacional – onde os aumentos e redução são quase que diários – esta é a sexta queda de preços anunciada pela Petrobras somente este mês para o óleo diesel.

Desde o último dia 1º, o diesel cobrado nas refinarias fecha os primeiros 17 dias do mês com queda acumulada de preços de 1,3%.

Com quatro reduções e sete altas desde o último dia 1º, a gasolina, com a queda anunciada para amanhã, fecha o mesmo período com alta acumulada de 3,7% nas refinarias.

Confira na íntegra a nota do Sindicombustíveis.

 

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