Amazonino chama David de ‘marinheiro de primeira viagem’ e ameaça: “Não adianta espernear”.

Governador Amazonino Mendes (PDT) e o secretário de Segurança Bosco Saraiva (PSDB) conferindo as 51 novas viaturas que vão reforçar a segurança em 11 bairros da zona Norte de Manaus . Foto: Secom

Ao completar 40 dias à frente do 4º mandato de governador, Amazonino Mendes (PDT) disparou contra o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), deputado David Almeida (PSD). Foi durante a solenidade de entrega de 51 viaturas que vão reforçar o policiamento na zona Norte de Manaus, nesta terça-feira (14/11).

Após  ser chamado pelo secretário de Segurança do Estado, Bosco Saraiva (PSDB), para discursar, Amazonino disse que pessoas estão utilizando o cargo que ocupam para tentar minar o seu governo. “Eu tô calado, mas eu tô trabalhando. Essas pessoas que ficam tentando minar o governo através de posições que ocupam, eu não tô nem aí. Ficam mentindo na TV, nos jornais. O meu compromisso é com vocês, é trabalho, nada de politicalha”, declarou.

Questionado por jornalistas se estava recebendo pressão, Amazonino disparou. “Esses ou esse marinheiro de primeira viagem que caiu de cabeça no processo político está brincando. Ele que se prepare pois a auditoria vem aí e tem que parar de molecagem. Vou entregar ao MP e TCE, não adianta espernear”, afirmou.

Amazonino voltou a afirmar que os gestores passados gastaram mais do que deviam em todas as áreas e exemplificou uma situação em uma escola, onde os alunos estavam assistindo as aulas no calor, sendo que os aparelhos de ar estavam há seis meses comprados.

Na semana passada, Amazonino anunciou que estava contratando uma instituição de fora para fazer uma auditoria nas contas do Governo, devido as dificuldades encontradas pela sua equipe para levantar informações reais das condições administrativas, financeiras e estruturais do Estado.

No dia seguinte, o presidente da ALE-AM, deputado David Almeida, criticou o fato de que a FIPE estaria sendo contratada pelo Governo, por R$ 150 milhões, para fazer os estudos solicitados por Amazonino.

O Amazonino não soube precisar quando os estudos estarão concluídos, mas assegurou que tão logo os dados fiquem prontos serão levados ao conhecimento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) e do Ministério Público (MPE-AM).

 

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