Panavueiro: David Almeida, Rebecca Garcia e Zé Ricardo conversam sobre 2018

Panavueiro mexe no quadro político amazonense

Zé Ricardo (esquerda), David e Rebecca estão conversando para formar uma chapa em 2018 e as conversas já estão fazendo um panavueiro na política local

O ex-governador David Almeida (PSD), o deputado estadual Zé Ricardo (PT) e a ex-superintendente da Suframa Rebecca Garcia (PP) estão conversando. Preparam um panavueiro na política local. Chegaram à conclusão de que juntos são muito fortes e separados se tornam meros figurantes do quadro eleitoral no Estado. David seria candidato a governador e Rebecca e Zé Ricardo disputariam as duas vagas de senador em 2018. As conversas ainda são preliminares, mas os três já disseram que não aceitarão mais ser vice de ninguém.

 

Panavueiro no financiamento

David, Zé Ricardo e Rebecca estão também de olho no parlamento. Querem formar chapa forte para deputado estadual e deputado federal. O objetivo é atrair atenção das direções nacionais de seus partidos. Com isso, via fundo partidário, o financiamento da campanha ficará menos dependente do poder econômico local.

 

Panavueiro nos partidos

David Almeida vai esperar até a hora final de filiação partidária para deixar o PSD, do senador Omar Aziz. A sigla negou a candidatura dele, na eleição suplementar, sacramentando vaga para Amazonino. David deve desaguar no PSB, de Serafim Corrêa. Ou no Podemos, do deputado estadual e vice dele na Assembleia Legislativa, Abdala Fraxe.

 

Eleição suplementar

Rebecca, que foi apoiada por David, então governador, estaria no 2º Turno da eleição suplementar se estivesse aliada com Zé Ricardo. Ela teve 18,06% dos votos e ele 12,17%. Somados, os dois ultrapassariam o segundo colocado, senador Eduardo Braga, que fez o 2º turno com 25,36%.

 

Braga

Eduardo Braga seria admitido no grupo, caso topasse candidatura à própria reeleição. Nos bastidores, porém, o que se fala é que ele está entabulando conversa com Amazonino Mendes. O governador também teria acenado com apoio à reeleição dele.

 

Um vai pra água

Uma expressão da política local é “jogar n’água”, isto é, descartar um aliado. No jogo entre o prefeito Arthur Virgílio, o senador Omar Aziz e o governador Amazonino Mendes, um vai sobrar. Dizem que para dar vaga a Eduardo Braga. O que não falta é especulação quanto a desentendimentos entre eles. Nada significativo. Só escaramuças, por enquanto.

 

Tráfico de drogas

Os duros golpes que a nova cúpula da segurança pública no Amazonas vem dando no tráfico de drogas não vão parar. O trabalho mira agora o financiamento, segundo fonte do Portal do Marcos Santos. O aperto está sendo estruturado para atuar quarteirão por quarteirão, nos próximos meses.

 

Tráfico de drogas (2)

Retirando matéria-prima do mercado, com as apreensões, os traficantes buscam dinheiro nos assaltos. É isso que se busca evitar.

 

Tráfico de drogas (3)

A principal fonte de financiamento dos traficantes? O usuário. Ou os pais dele, que fecham os olhos às traquinagens e abrem o cofre para o filhinho. O playboy bacana, gente fina, que atrai as novinhas, não banca só a balada. Banca também o tráfico, com mortes, desestruturação social e tudo mais que ele traz.

 

Futebol feminino

O futebol feminino do Amazonas vem batendo recorde sobre recorde nacional de público. A motivação é tanta que dois times se formaram, em condições de disputar campeonato brasileiro, o Iranduba e o 3B. Parece que a Federação Amazonense de Futebol (FAF), acostumada com o fracasso no futebol masculino, não gostou disso. Bosco Bindá, o empresário fundador do 3B, está sendo ameaçado de expulsão. Competição? Não pode. Sucesso? Também não.

 

Futebol feminino (2)

As meninas que vieram para o 3B, uma espécie de seleção brasileira, deveriam processar a FAF. O time está ameaçado de extinção, em face da perseguição contra Bosco Bindá, e isso leva o ganha-pão delas.

 

Futebol feminino (3)

Resumo da ópera: o jogo das meninas avisa, mais que explicitamente, que enquanto não mudarem os dirigentes da FAF Amazonas será Série D. Pelo menos até inventarem a Série E.

 

Balsa da Ceasa

Entrou uma balsa nova, quase zerada, na travessia Ceasa-Careiro-Ceasa. Ela estava sendo usada na travessia Autazes-Nova Olinda-Autazes. Bastou dar um aperto que ela apareceu na Ceasa.

 

Pesca esportiva e os ramais

Saiu a relação dos ramais que serão asfaltados pelo Governo do Estado. Não consta o Ramal do 14, na estrada de Autazes, onde circulam os pescadores rumo aos rios da região. Se fosse asfaltado, ele também permitiria o acesso às mais de 40 pousadas instaladas na área. Lagos e rios piscosos, como Tucunaré e Juma, também têm acesso por esse local. O Ramal do 17, que desemboca no Lago do Maçarico, também espera asfalto. A economia interiorana, de verdade, agradece se alguém lembrar desses dois ramais.

 

UPA Campos Sales

A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Campos Sales, a única construída e em funcionamento no Estado, enfrenta sérios problemas. Foi o epicentro da Operação Maus Caminhos. Era lá que Mohammad Moustafa e companhia faturavam R$ 3,5 milhões/ano pela lavagem de roupa.

 

UPA Campos Sales (2)

Passados todos esses meses, sem que a operação tenha sido desdobrada para pegar os “grandões”, a UPA Campos Sales sofre. Ela não faz exames de Raio-X ou hemograma. Os médicos não dispõem de luvas cirúrgicas, nem de remédios básicos, como dipirona e plasil. Os salários de médicos, enfermeiros e técnicos estão atrasados há quatro meses. Os dos seguranças há nove meses. Os próprios funcionários estão pedindo para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal voltarem lá. O caminho mais curto é a nova gestão da Susam, secretário Francisco Deodato e sub Orestes de Melo Filho, resolver isso. Correndo.

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