Fundação Alfredo da Matta inova em tratamento de psoríase no Amazonas

Neste domingo, 29 de outubro, é o Dia Mundial da Psoríase, doença autoimune que causa lesões na pele e atinge 2% da população mundial. A data, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), visa conscientizar e alertar as pessoas sobre o que é a psoríase.

 Referência no tratamento de doenças dermatológicas, a Fundação Alfredo da Matta (FUAM) diagnostica em média 200 novos casos de psoríase por ano no Amazonas e vem inovando no tratamento, oferecendo aos pacientes desde o tratamento com tecnologias de ponta até acompanhamento psicológico após o diagnóstico.

 A psoríase é uma doença crônica inflamatória da pele, não contagiosa. A causa ainda é desconhecida, porém os especialistas apontam alguns fatores que podem desencadear ou agravar a doença como condições hereditárias, estresse, fumo, álcool, medicamentos e infecções. Apesar de não ter cura, a doença é controlável.

A doença está entre as dez dermatoses prioritárias que mais frequentemente são atendidas na Fundação Alfredo da Matta. Entre 2000 e 2016, a instituição atendeu 3.811 novos casos, sendo 54% em homens e 46% em mulheres. A maioria dos pacientes são pessoas acima de 60 anos.

Alta Tecnologia – Atualmente, a Fuam é a única unidade de saúde da rede pública no Amazonas a possuir equipamento para tratamento de fototerapia. Inaugurada em maio deste ano, a fototerapia substitui o tratamento com medicações tópicas, diminuindo os custos para o Estado e reduzindo também os efeitos colaterais provocados pelos medicamentos.

Além da intervenção medicamentosa e fototerápica, especialistas acreditam que o tratamento deve incluir acompanhamento psicoterápico, que apoia o paciente a enfrentar o preconceito com a doença e assim ter mais qualidade de vida. Na rede pública estadual, os pacientes contam com um grupo de apoio a pacientes com psoríase, que desenvolve atividades lúdicas e de educação em saúde, permitindo sensibilizar pacientes, e promovendo maior interação com os profissionais de saúde. 

 Os pacientes atendidos na unidade também se mobilizaram e criaram a Associação de Psoríase do Amazonas, com o objetivo de divulgar a doença e minimizar a discriminação que ainda sofrem.

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