Bosco Saraiva (SSP), Deodato (Susam), Alfredo Paes (Sefaz), Osvaldo (Seinfra), Célio Jr. (Secom) e Sidney Leite (Segov). Confira o secretariado de Amazonino

O governador Amazonino Mendes tem definidos praticamente todos os nomes do secretariado estadual. Ele será diplomado às 17h, na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM, levando no colete os nomes de quase todos os nomes do novo primeiro escalão do Governo do Amazonas. A expectativa foi quase toda dissipada este fim de semana, numa série de reuniões que o governador eleito realizou na residência dele, às margens do lago do Tarumã.

O vice-governador eleito, Bosco Saraiva, aceitou assumir o comando da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e já definiu o secretário-adjunto, que será o coronel PM Amadeu Soares, ex-comandante da Rocam, e o delegado-geral, Mariolino Brito. O comando da Polícia Militar (PM) permanecerá com o coronel David de Souza Brandão. O secretário indicado passou a manhã de hoje definindo os demais nomes da cúpula da SSP.

Outro nome definido é o do titular da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra). Será Osvaldo Said.

O médico Francisco Deodato, coordenador da equipe de transição, fica mesmo na Secretaria de Estado da Saúde (Susam). O economista Alfredo Paes vai para a Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz). O jornalista Célio Jr. ocupará a Comunicação (Secom) e Sidney Leite será o secretário de Governo (Segov).

Amazonino já definiu, além da recriação da Segov, a manutenção da Casa Civil como uma pasta separada. Ainda não está confirmado o nome que vai dirigir o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com chances do atual diretor, Leonel Feitoza, permanecer no cargo.

 

Liminar

Amazonino não está nem um pouco conformado com a posse marcada para o dia 10/10 pelo presidente da Assembleia Legislativa, Abdala Fraxe. Ele espera, nas próximas 24 horas, o julgamento do mandado de segurança do vereador de Nhamundá (AM) Mauro Tiago Machado Nogueira pedindo a posse imediata.

O mandado foi distribuído para o desembargador Djalma Martins, que pode fazer o julgamento monocrático ou compartilhá-lo com o pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) onde é o decano (mais antigo).

Diversos advogados ouvidos pelo portal afirmam que a diplomação é o único ato formal exigido para a posse no cargo pelo governador eleito. “Só as eleições regulares têm o dia 1º de janeiro definido para a posse. Essa eleição suplementar não tem previsão. Com isso, o governador eleito pode assumir o cargo até mesmo prescindindo da cerimônia formal na Assembleia Legislativa”, disse um deles.

Caso seja confirmada a posse por um ato do Judiciário, as relações de Amazonino com a Assembleia Legislativa começarão tensas. A casa, encarregada de fiscalizar o Executivo, será presidida, logo após a passagem de comando do Estado, pelo atual governador interino, David Almeida.