“A gente não vai entrar no Estado como um vendaval. Nada na vida é extremo. A virtude está no meio”. Com esta frase, o governador eleito Amazonino Mendes (PDT) informou aos jornalistas como irá reconstruir o Amazonas ao assumir o Palácio do Governo, no próximo mês.
Durante coletiva de imprensa, realizada na sede do escritório do governador eleito, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste, nesta sexta-feira (22), Amazonino Mendes respondeu a diversos assuntos, como por exemplo, sobre as condições em que receberá o Executivo estadual. O governador ressaltou que ainda está recebendo os dados da Comissão de Transição e se surpreendeu com o número de órgãos na estrutura do governo.
“A situação está gravíssima. A estrutura do Governo é maior que a Presidência da República. Saí do governo (em 2002) deixando 15 secretarias. Hoje, temos mais de 68 órgãos estruturais dentro do governo e nada funciona. Tem alguma coisa errada. Vamos reavaliar todo o governo”, comentou.
Secretariado
Perguntado se já teria os nomes dos secretários, Amazonino informou que ainda não definiu o secretariado e avisou que não sofrerá pressão política para a composição do seu governo.
“É uma tarefa espinhosa, difícil, de muita responsabilidade. Minha equipe de transição faz um trabalho absolutamente técnico. Nada político. No nosso entendimento é simples: Para consagrar esses nomes, preciso fazer um crivo enorme. Nenhum grupo político, parceiro político e nenhuma organização política chegarão ao Amazonino para dizer ‘eu quero a secretaria tal’. Entendo que não se fatia governo. Eu tenho responsabilidades da reconstrução do Amazonas. Serei o responsável se o governo falhar ou não. É claro que meus assessores, meus secretários, todos percorrerão uma única e exclusivamente fonte: Amazonino Mendes”.
O governador estava acompanhado do vice-governador eleito e deputado estadual, Bosco Saraiva (PSDB); do coordenador da Comissão de Transição dele, Francisco Deodato; e do deputado estadual Sidney Leite (Pros).
Deixe um comentário