Sabino continua na UTI do Sírio Libanês, com respirador, um mês depois de sofrer AVC hemorrágico

Com um mês internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico no dia 13 de agosto, em Manaus, o deputado federal Sabino Castelo Branco continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital paulista, em sedação reduzida e entubado, tendo o suporte de um respirador mecânico.

Na Câmara dos Deputados, em consulta ao site do Poder Legislativo, pelo perfil de Sabino, sua licença médica começou a contar desde o dia 14 de agosto, e durante todo o mês, a cota para o exercício da atividade parlamentar foi de R$ 1.930,58, bem distante das despesas realizadas, por exemplo, entre março e abril, quando foram gastos R$ 48.716,54.

Apesar do baixo nível de sedação do parlamentar, ele segue com suporte de um respirador mecânico. Os médicos do Sírio e a família estão animados com a evolução do quadro e os resultados dos exames realizados, diz uma fonte do portal que acompanha o quadro de saúde do deputado, e buscam o melhor momento para fazer o procedimento de extubação (desentubar).

Entre os exames já realizados pelo político estão angiografia cerebral e doppler transcraniano. Sabino Castelo Branco passou por duas cirurgias para conter a hemorragia cerebral em Manaus, no Hospital Samel, onde foi operado pela equipe do neurocirurgião Denis Raid, tendo o suporte da chefe da UTI, a intensivista Dirce Onety, e do diretor clínico do hospital, Daniel Fonseca, além de médicos, anestesistas e auxiliares da Samel.

As duas intervenções cirúrgicas foram bem sucedidas, segundo avaliação feita pelo renomado médico Roberto Kalil Filho, do Sírio, e pelo doutor em Neurologia Felix Hendrik Pahl, que acompanhou Sabino de Manaus até São Paulo. Na chegada a São Paulo, o quadro neurológico do parlamentar era estável e permanece assim.

Sabino foi atendido na Samel no Dia dos Pais, com quadro de cefaleia súbita, sendo diagnosticado com hemorragia frontoparietal direita. Ele não teve intercorrência de infecção hospitalar, mesmo deixando o isolamento para sair de Manaus até São Paulo.