Ministro dos Transportes garante à bancada amazonense que Eduardinho continuará operando

Reunião do ministro dos Transportes, Maurício Quintella, com a bancada federal do Amazonas. Foto: Divulgação

O Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, assegurou à bancada dos deputados federais e senadores do Amazonas, em Brasília, que o terminal 2 do Aeroporto Eduardo Gomes, o “Eduardinho”, em Manaus, vai continuar operando mesmo diante de um prejuízo de R$ 8 milhões anuais. A reunião aconteceu na noite de terça-feira (12), para evitar o fechamento do terminal de passageiros do anexo do aeroporto internacional.

Convocado pelo ministro, o presidente da Infraero, Antônio Claret, explicou que projeto da empresa, que se encontra em fase de estudo, consistia em transferir os voos para o prédio principal e o local transformado em um centro comercial. Ele explicou que a situação atual do aeroporto é de quase desativação. O projeto foi imediatamente refutado pelos parlamentares. Apesar de reconhecerem o problema, defenderam a manutenção dos voos.

“Fiquem tranquilos. Nós vamos aliar o projeto comercial com a operação dos voos regionais”, disse o ministro aos parlamentares. A ideia é fazer um estudo econômico que promova uma revitalização do local.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), subcoordenadora da bancada, disse que a proposta inicial da Infraero era inviável, pois um centro comercial no local dependeria do movimento de voos. Numa reunião no Senado, o ministro já havia dito à senadora que nenhuma decisão seria tomada em desacordo com a bancada.

O senador Omar Aziz (PSD) reconheceu que o movimento no aeroporto está muito baixo, mas disse que o “Eduardinho não dá prejuízo”, uma vez que ele faz parte do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, este superavitário.

A deputada federal Conceição Sampaio (PP-AM) disse que o fechamento do terminal trará prejuízos para a aviação, principalmente ao interior do Amazonas. “Eu não vejo nenhum problema em colocar restaurantes e lojas, mas sem deixar de operar com a aviação. Essa mudança prejudicaria muito a aviação regional, que já tem tantas dificuldades”, explicou.

O “Eduardinho”, que faz a aviação regional, passou por uma reforma entre 2013-2015. Teve sua área aumentada de 3.6 mil m² para 6,9 mil m². A capacidade também aumentou, de 540 mil para 2 milhões de passageiros por ano.

Também compareceram à reunião os deputados federais Átila Lins (PMDB), coordenador da bancada, Alfredo Nascimento (PR), Hissa Abrahão (PDT) e Pauderney Avelino (DEM).

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