Cesta básica de Manaus tem redução de 9,39% em agosto e é a 17ª mais cara do Brasil

Farinha foi um dos itens que mais tiveram redução na cesta básica de Manaus, com queda de -3,65%. Os 12 produtos custaram, em agosto, R$ 357,97 no mês de agosto, segundo Dieese. Foto: Arquivo

A cesta básica de Manaus é a 17ª no ranking das mais caras entre as 24 capitais brasileiras: em agosto, os 12 produtos que a compõem custaram R$ 357,97. No mesmo período do ano passado, ela custava R$ 401,50.

O custo da cesta básica da capital amazonense teve redução de 9,39%, entre janeiro e agosto de 2017, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta terça-feira (5).

O preço teve variação de -0,96% em relação ao mês de julho. No mês anterior, o conjunto de itens alimentícios essenciais custava R$ 361,44. Em agosto de 2016 a cesta básica custou R$ 401,50 e a variação acumulada nos últimos doze meses ficou em -10,84%.

Para o sustento de uma família de quatro pessoas – dois adultos e duas crianças – o custo da cesta básica calculado foi de R$ 1.073,91 durante o mês de agosto de 2017. Esse valor equivale a aproximadamente 1,15 vezes o salário mínimo bruto, fixado pelo Governo Federal em R$ 937,00. No mês anterior, o custo da cesta básica para esta mesma família era maior e foi de R$ 1.084,32, 1,16x o salário mínimo bruto.

Produtos

Nove produtos apresentaram queda e três tiveram alta no mês analisado, influenciando o custo total da cesta básica, que ficou 0,96% mais barata em agosto. Farinha, banana, óleo de soja e arroz tiveram redução. Manteiga e leite puxaram para cima o valor.

A farinha (-3,65%) foi o produto que apresentou maior queda no mês seguido da banana (-3,62%), do óleo de soja (-2,82%), do arroz (-2,14%), do açúcar (-1,57%), da carne (-1,53%), tomate (-1,50%), do café (-1,25%) e do pão (-0,64%). A manteiga (4,52%) foi o produto que apresentou maior alta no mês seguido do leite (2,69%) e do feijão (0,15%).

No Brasil, as quedas mais expressivas foram registradas em Campo Grande (-7,09%), Salvador (-7,05%), Natal (-6,15%) e Recife (-5,84%). Já as altas foram anotadas em Goiânia (0,04%), Maceió (0,91%) e Boa Vista (1,40%).

Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 445,76), seguida por São Paulo (R$ 431,66) e Florianópolis (R$ 426,30). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 332,10), Natal (R$ 336,12) e Recife (R$ 340,54).

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