Veja os vídeos do início do massacre entre presos no Compaj. Polícia divulga imagens do dia da maior chacina

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A maior chacina entre presos do sistema prisional do Amazonas e do Brasil, registrada no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, teve imagens das câmeras de segurança da unidade divulgadas nesta sexta-feira (1º) pela Polícia Civil. Foram executados, alguns decapitados, 56 detentos do presídio, no dia 1º de janeiro.

Confira os vídeos que mostram intensa movimentação dos presos no Compaj, logo após o horário de visitas de familiares. A rebelião começou exatamente às 15h59, quando alguns detentos que estavam custodiados no Pavilhão 3, onde estavam os comandantes da facção criminosa Família do Norte (FDN), renderam os agentes de socialização.

Em seguida trocaram tiros com a guarnição da Polícia Militar que estava na Portaria 3 do presídio para ter acesso a todos os presos de uma área chamada “Seguro”, local onde ficavam os detentos considerados vulneráveis e 26 detentos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Desse local foram mortos 23 presos do PCC. Foi um extermínio de uma facção contra a outra rival.

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Inquérito

Na manhã desta sexta-feira (1º), o delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Frederico Mendes, com o delegado-geral adjunto da instituição, Ivo Martins, apresentou durante coletiva, a conclusão do inquérito policial que apurou as autorias e as circunstâncias das mortes de 56 detentos que cumpriam pena no regime fechado do Compaj.

Ao todo, 210 detentos foram indiciados por participação nas mortes das 56 vítimas do Compaj. Durante a rebelião, cujos vídeos mostram o início, a massa carcerária avançou no corredor para tomada do “Seguro”. Durante a rebelião foram quebradas várias partes dos telhados do presídio para retirada de integrantes da FDN que estavam custodiados na área chamada de “Seguro”.

Os detentos escreveram a sigla FDN nas paredes com sangue das vítimas para representar a vitória da facção. Membros do PCC atearam fogo em colchões nas entradas das celas para tentar impedir que os integrantes da FDN conseguissem entrar nos espaços.

Alguns detentos do PCC tentaram fugir por uma janela, de uma das celas, que foi serrada, mas foram alcançados pelos presos da FDN e foram mortos. Agora o inquérito policial será remetido à Justiça na próxima segunda-feira, dia 4.

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