Pauderney comemora aprovação da Anvisa para tratar atrofia rara

Deputado comemora liberação do registro do medicamento Spinraza, para atrofia muscular espinhal, para fabricação no Brasil. Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o registro do medicamento Spinraza, nesta segunda-feira, 28 de agosto, essencial para o tratamento de pacientes com atrofia muscular espinhal, uma doença degenerativa de origem genética.

O deputado federal Pauderney Avelino (Democratas) comemorou a medida da Anvisa, pois acompanhou o processo de registro do medicamento. “Quando fui procurado pela associação, fizemos uma reunião no Ministério da Saúde e agora as famílias já podem contar com a produção deste medicamento, no Brasil”, afirma Pauderney.

Pauderney articulou uma reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Marcos Fireman, em abril deste ano, para produzir este medicamento.

Participaram do encontro a presidente da Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal, Fátima Braga, e representantes do laboratório que produz o medicamento Spinraza, que ajuda a produzir uma proteína que consegue promover melhoras variáveis nos pacientes, podendo até permitir uma mobilidade quase completa. O processo foi tratado como prioridade pelo Ministério da Saúde.

A AME afeta um em cada 10 mil bebês nascidos e é responsável pela degeneração de neurônios motores da coluna vertebral. A atrofia ataca o sistema nervoso de maneira que o paciente fica impossibilitado de mover ou respirar. Nos casos mais agressivos, pode levar a morte de crianças antes de 3 anos de idade.

O único medicamento da doença é produzido e comercializado nos Estados Unidos e o custo anual de tratamento pode chegar a R$ 3 milhões, entre o próprio remédio e a entrada e os impostos de entrada no Brasil. “As famílias que sofrem com a doença poderão economizar com o medicamento nacional e o próximo passo é tentar disponibilizá-lo pelo SUS”, conclui Pauderney.

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