Amazonas é destaque nacional na geração de empregos no setor da Construção Civil

Pela primeira vez nos últimos 33 meses, o mercado da construção civil teve aumento no número formal de geração de empregos no Brasil e o Amazonas foi o Estado que registrou o maior crescimento. Foto: Divulgação

Pela primeira vez, em 33 meses, o mercado da construção civil teve aumento no número de geração de empregos no País e o Amazonas foi o Estado que registrou o maior crescimento, com 353 novos postos de trabalho gerados no setor. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O mercado de trabalho brasileiro registrou em julho deste ano a abertura de 35,9 mil vagas com carteira assinada. O setor que liderou as contratações líquidas foi o da indústria da transformação (12.594), seguido por comércio (10.156), serviços (7.714) e construção civil (724).

De acordo com o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM), Romero Reis, esse dado mostra como a economia está começando a caminhar separadamente do ambiente político.

“A retomada do crescimento já é fato e alguns dos reflexos disso são a poupança com saldo positivo, a taxa Selic de um dígito e com expectativa de redução, podendo chegar na faixa entre 7% e 8%, até o final de 2017, além da inflação abaixo da meta. Ao analisarmos esse quadro, podemos afirmar que o crescimento continuará tímido, porém constante. Ao longo de pelo menos uma década, teremos mais estabilidade, geração positiva de postos de trabalho, distribuição de renda e qualidade de vida”, assegurou o empresário.

Dentre os motivos para o crescimento, está a liberação das contas inativas no FGTS, que fez com que boa parte dos brasileiros quitassem as suas dívidas e pudessem retomar o crédito, movimentando assim a economia.

O crescimento pode ser observado também em outros segmentos, como o comércio (518 postos), o varejista (504) e a agricultura (404 vagas). Os números são nacionais.

Economia

O ministro da Indústria e Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse nesta segunda-feira (14) que os resultados da balança comercial brasileira mostram que a economia está melhorando. No último mês de julho, o Brasil teve o maior superávit da série histórica, de US$ 6,3 bilhões. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a balança teve superávit de US$ 42,5 bilhões.

Pereira destacou que os números, de janeiro a julho, estão em contexto de aumento de 19% nas importações e de 7% nas exportações. “O que mostra, claramente, que a economia volta a reagir e crescer”, afirmou o ministro, durante evento na Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo.

A partir dos resultados, o governo elevou de US$ 55 bilhões para mais de US$ 60 bilhões a estimativa de superávit da balança comercial para 2017. Caso se confirme, o resultado será o maior anual da série histórica, superando o saldo positivo recorde de US$ 47,5 bilhões verificado em 2016.

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