Serafim Corrêa comemora 70 anos do PSB e conta trajetória do partido

O deputado Serafim Corrêa, presidente de honra do Partido Socialista Brasileiro, participará do aniversário de 70 anos do partido, ocorrido no dia 6 de agosto, que será comemorado na próxima sexta-feira, 11, em Brasília. Em homenagem ao partido, Serafim contou um pouco da trajetória política do PSB.

“A história do nosso partido se confunde com a historia do Brasil dos últimos 70 anos. Vivíamos a ditadura Vargas e um grupo de intelectuais, à frente da Fundação João Mangabeira fazia oposição à ditadura. Veio o ano de 1945, com a constituinte e, 1947, com as eleições. O PSB, na época, elegeu parlamentares abrigados em uma outra legenda com uma tendência chamada esquerda democrática. Mas no dia 6 de agosto de 1947, a esquerda democrática tornou-se o PSB. Naquele momento, o mundo estava dividido entre o pós-guerra, Guerra Fria. Em que de um lado estava o liberalismo, absoluto e total, onde o mercado dominava, e sem dividir o pão.  E de outro estava o comunismo, sem liberdade. Nesse meio, o partido entrou com a bandeira de socialismo e liberdade. O nosso fundador e primeiro presidente, João Mangabeira, dizia ‘socialismo sem liberdade, socialismo não é. Liberdade sem socialismo, liberdade não pode ser’”, disse o deputado.

O deputado ainda lembrou que os impasses entre o  liberalismo e o comunismo existem até hoje em alguns países e que o PSB se mantém contrário às políticas adotadas pelo presidente Michel Temer (PMDB).

“Hoje, vemos que esses equívocos estão sendo cometidos em países como Cuba e Venezuela. Há que ter liberdade e decisão do povo, mas há que ter a preocupação com o social, com aqueles que podem menos e aqueles que, pelas mais variadas razões, não têm condições de competir com o mercado.  Setenta anos depois, continuamos nessa caminhada. Não concordamos com a agenda do presidente Temer. Agenda equivocada, tentando transformar a política em balcão de negócios. Temos problemas nas relações de trabalho, na Previdência Social, mas não são estas propostas que estão colocadas que vão nos tirar da crise. Queremos um outro debate. Como os demais partidos brasileiros, vimos conflitos internos, mas estamos administrando com muita serenidade e equilíbrio”, finalizou o deputado.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *