Em caso de segundo turno, TRE-AM terá mais R$ 9 milhões para logística do pleito

Com apenas 2 meses para montar uma eleição, cuja dinâmica em geral consome até 1 ano e 6 meses, TRE faz balanço positivo e tranquilo das primeiras horas do pleito suplementar no Estado. Foto: Divulgação TRE-AM

Com 2 meses para realizar uma eleição suplementar para eleger o futuro governador do Amazonas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) faz um balanço positivo do pleito em andamento no Estado.

“Está tranquilo e não esperávamos nada diferente com base no planejamento e mapeamento que fizemos em termos de possíveis sinistros que poderiam ocorrer. Tivemos a participação efetiva das Forças Armadas, da forças de segurança do Estado, da Polícia Federal, pontuando as cidades que poderiam ter alguma ocorrência. Os menores problemas foram contornados”, explica o diretor geral do tribunal, Messias Andrade.

A totalização dos votos está programada para iniciar às 18h, em razão do fuso diferenciado que tem algumas regiões do Amazonas, onde sete cidades vão encerrar a votação às 18h.

Para a realização desta eleição, o TRE-AM teve investimentos da ordem de R$ 13 milhões, entre despesas liquidadas, empenhadas e a empenhar. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve custos de R$ 10 milhões, incluindo verbas para deslocamento das tropas federais. O primeiro turno tem custo total de R$ 23 milhões.

No caso de ocorrer segundo turno, o diretor geral contabiliza mais R$ 9 milhões que serão utilizados na logística e transporte de urnas, policiais e equipes técnicas para operação e transmissão de dados das urnas.

Messias destaca ainda o caráter inédito do pleito em razão do pouco tempo para sua realização. Foram praticamente 60 dias para montar uma operação que, em média, leva até 1 ano e 6 meses para ficar 100% em condições normais. “O que conseguimos foi decorrente dos esforços dos servidores, dos magistrados. A soma de tudo isso, mais muita organização e planejamento proporcionou um pleito tranquilo até o momento”.

Urnas

Até 13h, números atualizados do TRE-AM, mostravam que 53 urnas eletrônicas apresentaram problemas técnicos, e 16 equipamentos precisaram ser substituídos. Foram trocadas 10 urnas eletrônicas em Manaus, nas zonas 02, 32, 40 e 37. No interior, foram substituídas UEs em Urucará, Humaitá, Anamã, Parintins, Manacapuru, Tefé e Codajás.

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