Urnas são sorteadas para passar por auditoria no dia do pleito na votação paralela

Duas urnas localizadas no bairro Zumbi, em Manaus, e uma de Rio Preto da Eva vão ficar na sede do TRE sendo monitoradas quanto ao registro de votos. Foto: Divulgação TRE-AM

Três urnas eletrônicas foram sorteadas para passar por auditoria neste domingo (6), durante a votação da eleição suplementar para governador do Amazonas. O sorteio, realizado neste sábado (5), escolheu duas urnas de Manaus e uma de Rio Preto da Eva (a 57 quilômetros da capital). As urnas sorteadas ficarão na sede do TRE para a chamada votação paralela.

As urnas da capital são as da seção 639 da Zona 5, e da seção 359, na Zona 40, estando localizadas na escola municipal Francisca Pergentina, no bairro Zumbi, zona Leste, e na escola estadual Gonçalves Dias, no bairro Dom Pedro, na zona Centro-Oeste, respectivamente. No interior, a urna sorteada foi da seção 62, na Zona 52, da escola municipal Alegria de Saber, no Centro de Rio Preto da Eva.

A votação paralela é conduzida por uma comissão presidida pelo juiz de Direito e membro da corte do TRE, Henrique Veiga Lima. Amanhã, bem como no dia do segundo turno, os equipamentos ficarão instalados no Auditório Juiz Fausto Ferreira dos Reis (prédio anexo), sendo monitorados por câmeras filmadoras.

As urnas receberão votos lançados em cédulas, de forma aleatória, durante todo o dia, das 8h às 17h, e a comissão de auditoria confere se os votos do Boletim Eletrônico de Urna (BU) correspondem exatamente aos manuais. A votação paralela é uma estratégia para verificar o funcionamento das urnas eletrônicas e garantir mais transparência aos procedimentos adotados pela Justiça Eleitoral.

O desembargador Yedo Simões, presidente do TRE, explicou que o sorteio para a votação paralela é um meio de comprovar que a votação acontece de maneira clara. “Este é o penúltimo ato do calendário eleitoral porque amanhã ocorre a votação paralela, posteriormente à apuração. Esse evento é justamente para demonstrar a confiabilidade da urna eletrônica. É uma auditagem no sistema para comprovar a lisura das urnas”, disse.

As urnas sorteadas foram substituídas por outras, levadas às respectivas escolas. A votação paralela conta com a participação do Ministério Público, da OAB e de representantes dos partidos políticos, além de ser aberta à imprensa e à sociedade civil.

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