Gilmar Mendes vai acompanhar eleição do AM dentro do Grupo de Gestão Integrada

Presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, confirmou agenda em Manaus, no dia 6 de agosto, para acompanhar a realização do inédito pleito suplementar, no Brasil, que vai eleger um novo governador para o Amazonas. Foto: Divulgação TRE-AM

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confirmou que estará em Manaus neste domingo, dia 6 de agosto, para acompanhar diretamente a realização do primeiro turno do pleito suplementar para o Governo do Estado.

Com previsão de chegada pela manhã, o ministro terá uma agenda focada nas operações realizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) durante o dia. Ainda não está confirmado, mas é provável que Gilmar Mendes possa visitar um local de votação na capital. O presidente deve verificar ainda o funcionamento da votação paralela.

Grande parte da agenda, no entanto, será dentro do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que funciona na sede do TRE, para as eleições 2017, com o presidente do Tribunal Regional, desembargador Yedo Simões e demais autoridades.

O gabinete reúne órgãos e instituições das áreas de segurança, trânsito, fornecimento de energia e transporte, além de ter suporte do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). O CICC disponibilizará câmeras que monitoram a cidade para flagrar quaisquer irregularidades, como tem feito em eleições anteriores, ajudando no combate a práticas ilícitas no dia do pleito.

Compõem o Gabinete de Gestão Integrada das eleições a Polícia Federal, Marinha, Polícia Militar, Guarda-Civil, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público Eleitoral, Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), além de empresas fornecedoras de energia elétrica na capital.

A previsão para retorno do presidente do TSE a Brasília, no domingo, é para às 18h30, após a primeira totalização de votos do pleito.

Votação Paralela

O Tribunal Regional realiza no dia da eleição procedimento de auditoria dos sistemas contidos nas urnas eletrônicas, conhecido como votação paralela. Todas as atividades relacionadas ao procedimento são conduzidas por uma comissão presidida pelo juiz de Direito e membro da corte, Henrique Veiga Lima.

No dia 6 de agosto, bem como no dia do segundo turno, os equipamentos sorteados serão instalados no Auditório Juiz Fausto Ferreira dos Reis (prédio anexo) e monitorados por câmeras filmadoras e receberão votos lançados em cédulas, de forma aleatória, durante todo o dia, das 8h às 17h.

A votação paralela é uma estratégia para verificar o funcionamento das urnas eletrônicas e garantir mais transparência aos procedimentos adotados pela Justiça Eleitoral. São sorteadas duas urnas, uma da capital e outra do interior, para uma votação simulada que será feita no dia 6, em paralelo com a votação oficial.

Para isso, serão enviadas aos partidos políticos cédulas e papel com números dos candidatos, votos nulos, votos de legenda e votos em branco para o preenchimento. Os votos destas cédulas serão digitados nas urnas eletrônicas para, às 17h, a Comissão de Auditoria conferir se os votos do Boletim Eletrônico de Urna (BU) correspondem exatamente aos votos manuais.

O procedimento de auditoria será acompanhado também por um representante do Ministério Público, a ser indicado pela Procuradoria Eleitoral, e por representantes dos partidos políticos.

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