José Ricardo detalha ‘Pacto Emergencial pela Saúde’ durante minicomícios

“O orçamento do Estado para a saúde é de R$1,8 bilhão. Se fosse bem usado, sem desvios, com prioridade, transparência e prestação de contas, daria para prestar um atendimento digno à população. Mas essa turma que vem administrando o Estado há mais de 30 anos não age assim”, foi o que disse o candidato a governador do Estado pelo PT, José Ricardo, durante a realização de minicomício em frente ao Terminal de Integração 2, no bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus, nesta segunda-feira (24). Ele também realizou minicomícios em frente ao Terminal de Integração da Constantino Nery (T1), no Centro, e no bairro Alvorada 3, Zona Centro-Oeste da cidade.

Em cima da Kombi, dialogando com a população, José Ricardo falou de suas propostas para melhorar a situação de precariedade da saúde no Estado. Para isso, ele apresentou o ‘Pacto Emergencial para Saúde’, que implica, dentre outras ações, agilizar o agendamento de consultas e de realização de exame, reduzindo assim o tempo de espera; instalar em algumas unidades de saúde os equipamentos necessários para o pleno atendimento emergencial no diagnóstico e tratamento de média e alta complexidade; ampliar o atendimento no Centro de Reabilitação Ismael Abdel Aziz e iniciar a construção do primeiro Hospital de Referência na Saúde do Idoso na Região Norte.

“Os hospitais estão abandonados. Faltam medicamentos, equipamentos e materiais; existe uma fila virtual enorme, de pessoas aguardando para a realização de consultas, exames e cirurgia. Faltam também muitos profissionais da saúde, porque não chamam os concursados da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) de 2014 e nem fazem mais concurso público”, destacou.

Ainda como ação do Pacto Emergencial para Saúde, o candidato do 13 disse que em seu Governo trabalhará com os recursos que já existem, pois combatendo a corrupção, por meio de uma grande auditoria nos contratos existentes na saúde, de transparência e de renegociações, o dinheiro vai aparecer e será aplicado para se fazer, por exemplo, um mutirão de cirurgias, para compra de equipamentos e medicamentos, como ainda para chamar os concursados da Susam e fazer novos concursos e também convocar os agentes de endemias demitidos injustamente. “Vamos cuidar dos hospitais, dos profissionais da saúde e da população. Na área da saúde são aproximadamente 600 contratos que existem e em apenas três investigados pela Operação ‘Maus Caminhos’ foram revelados possíveis desvios de mais de R$ 112 milhões”, enfatizou José Ricardo.

 

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