José Ricardo faz corpo a corpo no Distrito e defende transparência e Orçamento Participativo

O candidato José Ricardo concedeu entrevistas sobre suas propostas de governo. Foto: Divulgação

O candidato ao Governo do Estado pelo PT, José Ricardo, iniciou sua agenda de campanha desta quarta-feira (19) logo cedo dnas portas de fábricas do Distrito Industrial. Fez panfletagem e corpo a corpo com os trabalhadores e as trabalhadoras, apresentando as suas propostas emergenciais para tirar o Estado desse quadro de abandono, pensando no Amazonas do Futuro. Já o candidato a vice, Sinésio Campos, cumpriu várias agendas de campanha no Município do Careiro Castanho, com caminhadas, panfletagens e bandeiraços pelas ruas da cidade.

Ao longo de toda a manhã, José Ricardo concedeu entrevistas a uma rede de comunicação da cidade, que incluiu rádio, televisão e portal. Numa das ocasiões, lhe perguntaram sobre o fato de creditar ao Governo Temer  a crise que o País está passando, sem fazer, no entanto, autocrítica ao seu partido pela contribuição nessa crise. Em sua resposta, ele destacou que em dezembro de 2014 o Brasil teve o menor índice de desemprego da história e que a ex-presidente Dilma foi eleita de forma democrática e legítima. No entanto, foi tirada do Governo Federal a partir de um golpe organizado por um grupo que tirou os direitos dos trabalhadores e criou políticas de retrocesso para o país, o que gerou descrédito afetando  a economia e resultando nessa crise que tem reflexo direto no Distrito Industrial, com mais de 50 mil desempregado.

“Aqui no Amazonas, a maior parte dessa crise é resultado de governos anteriores que não construíram uma alternativa econômica para o Estado, ficando na dependência somente do Distrito Industrial. Não temos nenhuma atividade econômica construída por esse Governo que está há mais de 35 anos, principalmente, no interior, que não tem nenhuma perspectiva”.

Ele afirmou que em  seu Governo terá verdadeiramente a transparência, pois é uma forma da população fiscalizar e isso serve de instrumento para combater a corrupção. “Hoje, grande parte do orçamento é utilizado em contratos milionários executados na saúde, na segurança e na educação e que, vez por outra, são alvos de denúncias de desvios. Por isso, se eleito, a primeira medida que tomaremos será uma grande auditoria nas contas e contratos do Governo”, frisou. Com isso, acredita o candidato, sobrará  muitos recursos  que serão investidos nessas áreas consideradas prioritárias.

Já em outra entrevista,  José Ricardo foi perguntado sobre o que consiste o Orçamento Participativo, proposta contida no seu Plano de Governo. Ele explicou que se trata da população direcionar e definir prioridades para o uso dos recursos públicos. “Sempre defendi Orçamento Participativo, pois isso é transparência  e transparência é a chave contra corrupção e, com isso, os recursos serão totalmente utilizados nos serviços básicos para a população, como saúde, educação e segurança”, esclareceu.

Questionado sobre a construção da Cidade Universitária e sobre o problema do sucateamento da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), José Ricardo disse que  é lamentável que Governos anteriores tenham deixado de investir cem por cento do recurso oriundo do Fundo destinado à UEA, deixando a instituição em estado crítico. Nos últimos dez anos, R$ 280 milhões deixaram de ser investidos nessa universidade, resultando no abandono de várias unidades do interior. “Minha ação, caso venha  a assumir o Governo, será de total transparência, divulgando os gastos e as contratações. Além disso, iremos aplicar todo o recuso que vem do fundo para a universidade, como ainda trabalhar para autonomia da UEA, afinal de contas não dá para uma universidade se constituir como instrumento de desenvolvimento se não tiver autonomia administrativa e financeira. Iremos também dialogar com professores e demais servidores para tratar do Plano de Cargos e Carreira”.

E sobre a geração de emprego e renda para o interior do Estado, o candidato explicou que utilizará os recursos do Fundo de Turismo e Interiorização (FTI) e do Fundo das Micro e Pequenas Empresas (FMPES) para, por exemplo, abrir micro créditos para que aqueles que estão desempregados possam comprar equipamentos, suplementos agrícolas e insumos para iniciar seus próprios negócios. “Mas todos com muita transparência e divulgação das informações sobre esses investimentos”, finalizou.

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