Por Gabriel Machado
O aplicativo de transporte particular de passageiros Uber já está em operação em Manaus desde a quarta-feira (12/04). A empresa de corrida inicia suas atividades na capital amazonense na modalidade Uber X, que oferece serviços até 42% mais baratos que o táxi. Apesar do aplicativo ter se tornado febre mundial, Manaus é somente a segunda cidade da Região Norte a recebê-lo – a primeira foi Belém, no Pará.
Segundo informações, o preço base aplicado na capital amazonense será de R$ 1,50. O valor será somado a R$ 1,15 por quilômetro rodado e mais R$ 0,15 por minuto de corrida. De início, somente a versão Uber X estará disponível em Manaus. Opções de entregas ou Uber Pool não têm previsão de chegar à capital.
Com relação à frota disponível para o serviço em Manaus, não foi especificado a quantidade de carros. Sabe-se apenas que os automóveis que atuarão na capital serão do ano 2008 para cima, compactos e com ar-condicionado.
Inicialmente, o Uber em Manaus aceitará pagamentos somente via cartão de crédito, cadastrado no aplicativo do usuário. A intenção é que o pagamento em cédula seja implantado aos poucos na capital, para evitar problemas com o troco do passageiro.
Promoção
Para celebrar o lançamento do aplicativo na capital amazonense, a Uber disponibilizará até o dia 15 de maio um código promocional – “MANAUS” –, que dará R$ 20 de desconto na primeira corrida do usuário.
O aplicativo do Uber pode ser baixado nas lojas nas lojas da Google Play e Apple Store.
A menos que as leis tenham mudado o UBER traria duas legislações.
Primeiro, pelo Código de trânsito, o transporte remunerado de passageiros não pode ser feito em veículo de passeio particular (placa cinza), devendo ser realizado em veículo próprio (placa vermelha).
Segundo, considerando a legislação municipal, o transporte remunerado de passageiros tem que ser autorizado pela prefeitura através da SMTU, e este serviço já é regulamentado, que são os táxis.
Logo, esse serviço é clandestino e fora da lei, não diferindo das kombis-lotação, devendo ser combatido duramente pela SMTU.
Um grande desafio frente a essa realidade que faz o serviço do táxi ser de péssima qualidade e com preços altos, sendo assim uma saída substituída pelo que trás a mobilidade para pessoas com rendas menores, ou seja, trair a legislação levando qualidade e ótimo serviço fere o que deveríamos relevar como ético. Deveríamos então nos tornar insubordinados clientes optando por aquilo que nos beneficia, que retira do estado o que ele não nos retorna por tanto tempo, a legislação está mais do que atrasada e precisa se ajustar aos novos tempos!