Pesca esportiva deve atrair dez mil turistas ao Amazonas e movimentar US$ 6,6 milhões

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A temporada de pesca esportiva, que começa neste mês de setembro e prossegue até abril de 2017, deve atrair ao Amazonas cerca de dez mil turistas, de acordo com a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), órgão do Governo do Amazonas. O crescimento médio anual, conforme a Amazonastur, é de 9%.

A presidente da Amazonastur, Oreni Braga, informou que estes turistas que passarão pelo Estado para praticar a pesca esportiva devem injetar cerca de US$ 6,6 milhões na economia. “A permanência média desses turistas é de quatro a sete dias e grande parte deles vem dos Estados Unidos, em torno de 95%. Entre os brasileiros, o paulista é o mais assíduo desta atividade em nossa região”, disse.

De acordo com a titular do Órgão de Turismo do Amazonas, a pesca esportiva movimenta 25 municípios do Estado, sendo os principais Barcelos, Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Careiro, Santa Izabel do Rio Negro e São Sebastião do Uatumã. “Entre esses municípios, Barcelos se destaca por ser referência internacional nessa prática, além de ser um destino indutor de turismo apontando pelo Ministério do Turismo”, destacou Oreni.

Pacotes 

Segundo informações de operadores de turismo especializados, os pacotes destinados para a pesca esportiva variam de R$ 3,5 mil a R$ 10 mil. “A faixa-etária desses turistas varia de 31 a 70 anos, predominantemente do sexo masculino e tem uma renda mensal superior a R$ 3 mil”, informou a presidente da Amazonastur.

Tucunaré

Símbolo da pesca esportiva no Brasil, o tucunaré (peacok bass) é o peixe mais procurado, sendo que o tucunaré-açu, que chega a pesar mais de dez quilos, é o mais procurado pelos turistas. Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro e no Rio Uatumã são os locais onde os praticantes podem encontrar com mais facilidade essa espécie. Além do tucunaré, há outras espécies também muito procuradas como o  aruanã  (Osteoglossum bicirrhosum), a pirarara (Phractocephalus hemioliopterus), a piraíba (Brachyplathystoma filamentosum) e o apapá (Pellona castelnaena).

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