A vacinação em cães e gatos contra a raiva começará ainda na primeira quinzena de setembro. A ação será realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
A meta da 37ª Campanha Anual de Vacinação Antirrábica urbana é imunizar 218.693 animais, de 12 de setembro e 26 de outubro. Deste total, 164.617 cães (80% da população canina estimada) e 54.076 gatos (100% da população felina estimada).
A diretora do CCZ, Márcia Barbosa, informa que 220 colaboradores estarão envolvidos na Campanha, sendo 200 vacinadores contratados e 20 servidores do Centro atuando na coordenação e nos apoios técnico e administrativo.
As equipes de vacinação irão atuar simultaneamente nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste. Na zona rural, a vacinação já foi concluída, com 9.868 cães vacinados e 2.841 gatos, totalizando 13.069 animais protegidos contra a raiva.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, a estratégia de visita casa a casa para aplicação da dose, será mantida para garantir a cobertura vacinal. “Duplas uniformizadas e identificadas com crachá do CCZ, formadas por um vacinador e um registrador, farão a imunização”, reforçou.
Para ser vacinado, o animal deve ter mais de três meses de vida e estar em boas condições de saúde. Conforme a Semsa, não é necessário ter o cartão de vacinação, pois será emitido um certificado de vacinação no momento da aplicação da dose, que é gratuita.
Caso o domicílio visitado esteja fechado, o responsável pode procurar pelo Distrito de Saúde daquela zona para imunizar o animal ou ligar para o CCZ no 3625-2655 para obter mais informações.
Sobre a raiva
A raiva é uma doença grave causada por vírus do gênero Lyssavirus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos mamíferos. O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de outro animal ou pessoa.
Os sintomas podem demorar a aparecer, mas quando o vírus atinge o sistema nervoso, o animal pode apresentar, de forma rápida e progressiva, mudança de comportamento como inquietação, andar sem rumo, agressividade e isolamento; cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; salivação abundante; dificuldades para engolir; fotofobia (aversão à luz); mudanças nos hábitos alimentares; e paralisia das patas traseiras.
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