Festa do revezamento da Tocha Olímpica reuniu 35 mil pessoas na Ponta Negra

Tocha_Mário Oliveira

Uma grande festa no Complexo Turístico Ponta Negra encerrou o revezamento da Tocha Olímpica na capital amazonense. Cerca de 35 mil pessoas participaram dos shows e viram a Pira Olímpica ser acesa simbolizando a união dos povos.

Após chegar pela manhã no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, o fogo olímpico percorreu 39 quilômetros, até finalizar o percurso às margens do rio Negro em uma festa animada por artistas locais e nacionais.

O prefeito Arthur Virgílio Neto elogiou a forma organizada e ordeira de como a população recepcionou a passagem do símbolo olímpico. Para ele, Manaus irá repetir a organização e receptividade que apresentou durante a Copa do Mundo.

“Uma coisa eu falo: Manaus vai ser a melhor cidade das Olimpíadas, assim como foi na Copa do Mundo. O que eu exigi do Comitê Olímpico era que pudesse mostrar Manaus por inteira. E isso vimos aqui. A tocha passou pela nossa zona Leste, pelo Centro Histórico, aqui, pela Ponta Negra. Imagino que esse País ainda vai passar por grandes transformações. Essa festa mostra que Manaus vai ser de vez a melhor cidade olímpica de todas. Quem vai ganhar é seu povo porque o mundo está vendo e o seu turismo vai crescer. Eu acredito muito nisso”, disse.

Quem acendeu a Pira Olímpica ao final do revezamento foi a mesatenistas amazonense Lígia Silva, que já disputou três Olimpíadas.

“Eu nunca esqueci do Amazonas. Apesar de morar em São Paulo, foi aqui que comecei minha trajetória. Eu sou manauara e isso é mais imortalmente”, assegurou, emocionada.

Junto com Lígia Silva estava o também condutor da tocha, Ronaldo Jacaré, lutador do Ultimate Fight Champioship (UFC), que iniciou sua vida nas artes marciais aqui em Manaus.

“O simbolismo da chama é anunciado dos povos e isso fazemos bem feito. E com o apoio de vocês eu vou me tornar campeão do UFC” afirmou. E o público vibrou, quando o lutador declarou que com o apoio dos manauaras será o novo campeão do UFC.

Dentre o público presente na Ponta Negra estava a professora Lia Pimenta, que elogiou o evento e disse que apesar do País viver uma situação difícil, os Jogos Olímpicos podem renovar o otimismo da Nação. “Podemos rever o histórico dos Jogos Olímpicos e perceber o quanto mudaram a realidade das Nações por onde passou e dos diversos povos que se reuniram. Eu acredito que vai renovar o ânimo do brasileiro e deixar um legado, não físico, mas humano”, estimou a professora.

Atrações 

A festa começou às 15h30 com um DJ que agitou a o público antes da apresentação da banda The Stone Ramos, e na sequência, o cantor sertanejo, Márcio Cigano.

Como não podia faltar teve a apresentação dos bumbás Garantido e Caprichoso antes do final da festa, que ficou por conta da banda de forró Rabo de Vaca.

Ponte Rio Negro

Antes de chegar à apoteose da festa, na Ponta Negra, a Tocha Olímpica passou pela Ponte Rio Negro, de onde saiu do município de Iranduba por volta das 18h. Durante todo o percurso da ponte vários condutores erguiam com orgulho a chama olímpica. Robson Caetano, um dos principais velocista do Brasil, que já participou de quatro Olimpíadas, foi um dos destaques dessa parte do revezamento.

Até mesmo a pequena Hanna Rodrigues, que é ginasta amazonense e também pratica jiu-jitsu, pode fazer o revezamento com sua mãe. “É muito emocionante carregar a tocha, ainda mais fazendo o revezamento com minha mãe, que é meu exemplo de guerreira”, disse. Rebeca Rodrigues, mãe de Hanna, é campeã amazonense de jiu-jitsu.

Os moradores do bairro Vila Marinho aguardavam ansiosos a passagem da tocha. O comboio atravessou a avenida Brasil em direção ao Complexo Turístico Ponta Negra.

Nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira, dia 20, a Tocha Olímpica continua no Amazonas. Desta vez passa pela orla do Rio Negro, vai ao município de Iranduba onde visita à comunidade do Catalão, seguindo para a Reserva Sustentável do Tupé, visita também o Encontro das Águas, Porto do Ceasa e Batalhão de Operações Ribeirinha, na sede da Marinha, no Centro. Finaliza sua trajetória nas cachoeiras do município de Presidente Figueiredo, para depois retornar ao hotel Tropical em Manaus.

 

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