PF desdenha FDN e transporta João Branco para Manaus em avião de carreira pelos terminais de passageiros. Veja as fotos

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João Branco chegou em avião de carreira e saiu apenas na frente dos demais passageiros. Fotos: João Rodrigues

A Polícia Federal transferiu hoje (26/02), às 16h, o assaltante de bancos, traficante e mandante de assassinatos João Pinto Carioca, o João Branco, de Boa Vista para Manaus.

Desdenhando da ameaça de resgate por parte de integrantes da facção criminosa da qual ele é um dos três chefes, a Família Do Norte (FDN), os policiais o embarcaram no terminal de passageiros de Boa Vista (RR), no voo de carreira da Azul Linhas Aéreas.

O desembarque em Manaus também se deu de forma desafiante. Todos os veículos de imprensa foram avisados e a maioria estava no aeroporto Eduardo Gomes, desde as 15h, esperando a chegada do voo.

O secretário estadual de Segurança, Sérgio Fontes, avisou que Manaus não tem presídio seguro o suficiente para mantê-lo aqui e João Branco deve ser enviado para um presídio federal. Fala-se em Catanduvas (PR).

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O prisioneiro, considerado um dos mais perigosos criminosos do País, chegou espremido entre os agentes e com a mesma camisa com a qual foi preso

A polícia tem aplicado duros golpes à FDN. Seus líderes e cerca de 90 principais integrantes estão presos e podem ser submetidos a penas que chegam a 3 mil anos de cadeia.

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A saída de João Branco de Boa Vista também se deu pelo terminal de passageiros, mas a polícia tinha um esquema de segurança antes da partida do voo comum da Azul Linhas Aéreas

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A segurança também foi reforçada em Manaus, embora sem os exageros dos mais temerosos

 

Liberdade para advogados

Seis dos sete advogados presos na Operação La Muralla, a mesma na qual foi emitido o mandado de prisão de João Branco, têm ordem de soltura desde quarta-feira (24/02) pelo juiz da 2ª Vara Federal do Amazonas, Marlon Souza, mediante pagamento de fiança. Eles estavam presos desde novembro do ano passado.

Para eles serem libertados terão que pagar fiança de 40 salários mínimos, R$ 35,2 mil. A Justiça considera que, terminado o inquérito policial, os suspeitos não podem mais interferir na investigação. Apenas o advogado Luiz Sergio Vieiralves Donato Lopes Filho, o Luizito, responde a “outros tipos de crimes”, como lavagem de dinheiro, e permanecerá preso.

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