Marco Antônio Ricci assume a FCecon com meta de ampliar número de cirurgias e duplicar radioterapias

O novo diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), o cirurgião Marco Antônio Ricci, toma posse no cargo nesta quarta-feira (13/01), com a meta de ampliar o número de cirurgias oncológicas e duplicar a oferta de radioterapia na unidade. Ricci é oncologista e já faz parte do corpo clínico da FCecon há 10 anos. Uma de suas prioridades será colocar em funcionamento a Sala Inteligente da FCecon, que está praticamente concluída e é a primeira do tipo na região Norte, com tecnologia de ponta para realização de cirurgias minimamente invasivas, com recuperação mais rápida e de menor risco aos pacientes.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, o novo diretor da FCecon assume o cargo também com a missão de promover as mudanças necessárias para implantar na unidade um novo formato de gestão. Segundo ele, com soluções adequadas ao perfil da instituição, que hoje recebe pacientes de toda a Amazônia Ocidental e de países fronteiriços e realiza, em média, cerca de 2,5 mil cirurgias ao ano.

Pedro Elias diz que a proposta em estudo, pelo Governo do Estado, é que a instituição passe a ser administrada, futuramente, por uma Organização Social (OS), entidade privada sem fins lucrativos, escolhida por meio de chamamento público. “Já estamos realizando os estudos sobre este modelo e, dentro de 90 dias, esperamos apresentar o primeiro escopo ao governador José Melo”, disse o secretário.

Dentre os projetos do novo diretor, está a expansão do serviço de patologia da unidade. Ricci também destaca que dará prioridade para a implantação do acelerador linear. O projeto vai duplicar a capacidade de realização de sessões de radioterapia. O equipamento já está na unidade e a casamata (ambiente adequado para recebê-lo) está concluída, faltando apenas a climatização do local.

Marco Ricci substituirá o pneumologista Edson Andrade, que dirigiu a FCecon por cinco anos. “Doutor Edson deixa uma contribuição importante, em termos de resultados, que nos permitirá agora avançar mais ainda, neste modelo de excelência que busca-se para a unidade”, afirmou o secretário Pedro Elias.

Durante a gestão de Edson Andrade, de 2010 a 2015, o número de procedimentos, na unidade, entre ambulatoriais e hospitalares, passou de 821.627, para 986.338, um crescimento de 29%. Entre 2006 e 2010, a unidade realizou 3,7 milhões de atendimentos e exames, número que saltou para 4,6 milhões entre 2011 e 2015. No ano passado, o número de procedimentos chegou a 986,3 mil, com destaque para as 2,1 mil cirurgias oncológicas e as 55,2 mil sessões de radioterapia e 12,6 mil de quimioterapia. As três modalidades são consideradas o tripé do tratamento contra o câncer e os serviços que as incluem foram ampliados nos últimos anos, com a decisão do Governo do Estado de criar o terceiro turno, na unidade, e abrir novas salas de cirurgia.

 

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