Integrante da FDN é preso em condomínio de luxo, no Rio de Janeiro, usando nome falso

mao branca

Josias Barroso, o “Mão Branca”, usava nome falso no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação.

A Polícia Federal prendeu na tarde de quarta-feira (09/12), no Rio de Janeiro, o traficante Josias Cruz Barroso, conhecido como “Mão Branca”, foragido da operação “La Muralla”. Ele é apontado como membro importante da facção criminosa Família do Norte (FDN).

Mão Branca foi localizado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Estado do Rio de Janeiro (DRE/RJ), em um condomínio de luxo no bairro Barra da Tijuca, em Jacarepaguá, utilizando o nome falso de Bernardino do Rego Junior.

Mão Branca teve sua prisão preventiva decretada na operação La Muralla, acusado de operar um esquema de envio de drogas da facção amazonense para diversos Estados da Federação, especialmente Rio de Janeiro, Maranhão, Ceará e Pará, por via aérea, através de mulas do tráfico, especialmente mulheres de baixa renda, que eram aliciadas por comparsas em Manaus, que ofereciam valores que giravam na faixa de R$ 2 mil pelo serviço de transporte de drogas.

Em poder de “Mão Branca” foram encontrados 500 comprimidos da droga sintética “ecstasy”. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e uso de documento falso.

Segundo informações da Polícia Federal, ‘Mão Branca’ deve permanecer no Rio de Janeiro, junto com outro membro da FDN, André Arapapá, que também foi preso naquela cidade em função de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal na Operação La Muralla.

Josias Cruz Barroso já havia sido preso pela DRE/AM no ano de 2012, e se tornou conhecido por fazer um funk afrontando a polícia, conhecido como “Bonde do Mão Branca”.

Operação La Muralla

A Operação La Muralla foi realizada no dia 20 de novembro e promoveu a transferência de 17 presos considerados líderes da organização criminosa Família do Norte (FDN). José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, considerado o líder, e Alan Castimário, o Nanico, um dos segundos na hierarquia do grupo, estavam entre os transferidos.

Os policiais cumpriram 127 mandados de prisão preventiva, 67 mandados de busca e apreensão, sete buscas em presídios estaduais, 68 medidas de sequestro de bens, além do bloqueio de ativos registrados em 173 CPF/CNPJ ligados a integrantes da organização criminosa, todos determinados pela Justiça Federal no Amazonas, sete deles contra advogados.

Os transferidos são todos ligados à FDN, acusada de responsabilidade pelo alto índice de assaltos em Manaus e de se ter tornado organização criminosa transnacional, que atua principalmente no tráfico internacional de drogas, armas, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, roubo, homicídios, sequestro, tortura e corrupção de agentes públicos.

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