Acusados pelas fraudes em Iranduba têm R$ 52 milhões bloqueados. Polícia Federal cumpre 29 mandados na ‘Operação Dízimo’

Acusações de fraude em licitações em Iranduba provocam nova operação, desta vez da Polícia Federal

Acusações de fraude em licitações em Iranduba provocam nova operação, desta vez da Polícia Federal

Os envolvidos nas fraudes no Município de Iranduba, que são secretários e funcionários municipais, vereadores e empresários, tiveram R$ 52 milhões em bens bloqueados pela Justiça Federal. A informação é da Polícia Federal, ao anunciar a “Operação Dízimo” no Município, deflagrada na manhã de hoje (16/11).

Setenta policiais cumprem 29 mandados judiciais, 11 de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, em Manaus e Iranduba. No dia 10/11, o Ministério Público Estadual (MPE) e a Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai) realizaram no Município a Operação Cauixi, com a prisão de cinco pessoas, inclusive o prefeito Xinaik Medeiros.

O objetivo da operação é “combater a atuação de organização criminosa que opera desviando recursos públicos federais repassados para a Prefeitura de Iranduba”, diz nota da PF. O grupo atua “de forma estruturada, com clara divisão de tarefas e uma intensa movimentação financeira. A atuação do grupo baseava-se na cobrança de valores (o “dízimo”) dos empresários pelos servidores, a fim de que fossem realizados contratos baseados em licitações fraudadas”, acrescenta.

Os valores recebidos mensalmente eram distribuídos entre os servidores e outros integrantes do grupo, inclusive vereadores, em troca de apoio político. Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, fraudes em licitações e organização criminosa.

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