Sinduscon-AM reúne dia 9/10 para decidir como cobrar 85% dos associados inadimplentes. Decisão é fundamental para eleição

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM) realiza eleições para a diretoria no dia 20/10/2015. A situação, comandada pelo presidente Eduardo Jorge de Oliveira Lopes (da empresa Edec), apoia o atual vice-presidente, Frank Carmo de Souza (Fechacom), que tem como vice Robério Arruda (Arruda Guimarães). A oposição vai de Porfírio Saldanha (Engeco) e Jorge Sotomayor (Mosaico). O sindicato acumula inadimplência de 85% dos associados, num valor em torno de R$ 2,2 milhões. A situação defende que a dívida seja cobrada em três vezes. A oposição quer parcelar tudo em dez vezes. A decisão será tomada numa assembleia, dia 09/10, e é decisiva para o resultado do pleito.

 

Falido

Um sindicato que tem 85% dos sócios inadimplentes está falido na representatividade. Por que o Sinduscon-AM não fechou? Porque não vive da contribuição do associado e sim dos subsídios sindicais que grassam no Brasil. Quem não está pagando são as pequenas construtoras. As grandes estão em dia.

 

Incoerência

Um sindicato que pede prazos e mais prazos, incentivos e mais incentivos às diversas esferas governamentais deveria dar o exemplo e esticar os prazos para receber a inadimplência. Se sobreviveu até agora sem receber todos esses R$ 2,2 milhões por que não pode dividir isso em mais meses e dar a chance de o associado se legalizar?

 

Desafio

A situação terá muita dificuldade em angariar votos. Os donos de construtoras estão insatisfeitos pela falta de ação da diretoria atual do Sinduscon-AM. O presidente Eduardo Lopes, com a Edec cheia de obras no Governo, ficou de mãos amarradas para reivindicar.

 

Dólar e ZFM

Há empresário achando que o dólar acima de R$ 4 inviabiliza muitas operações na Zona Franca de Manaus (ZFM). Há previsão de que as demissões aumentam, na mesma proporção do repasse aos preços dos produtos.

 

CAS

É nesta quarta (23/09) a reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS). Com menos novos projetos, menor investimento e oferta de emprego reduzida. Tudo indica que também não haverá a estreia do ministro-orelha-de-freira Armando Monteiro, que, após assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que é o “chefe” da Suframa, nunca pisou em Manaus.

 

Rede aprovada

Por 7 votos a 0, nesta terça (22/09), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a criação da Rede Sustentabilidade, da ex-presidenciável Marina Silva. É a 34ª sigla partidária legalizada do Brasil.

 

Marcelo fica no PR

O ex-deputado estadual Marcelo Ramos, que esperava pela criação da Rede para se filiar, tentando candidatura à Prefeitura de Manaus, voltará atrás na filiação ao PR? Não. “Tomei minha decisão. Vou ouvi-los sobre meu programa de governo”, disse ele, à coluna, logo após a legalização da Rede.

 

Fast eliminado

O Fast Clube foi eliminado nesta terça-feira (22/09) da Copa do Brasil Sub-20. Perdeu por 2 a 4 do Cruzeiro-MG. O estádio da Colina, em Manaus, recebeu 1.935 espectadores, 1.235 pagantes, com renda de R$ 9.350,00. Público e renda melhores que na maioria dos jogos do Campeonato Estadual.

 

Esperança

O futebol amazonense anda assim. Acende uma centelha de esperança, como na conquista da vaga pelo Fast Sub-20, em Belém, diante do Paysandu, e vem um vagalhão apagar tudo. Quem viu o jogo afirma que o Fast jogou bem, mas o time perdeu oportunidades e a arbitragem foi sofrível.

 

Artesãos da Ponta Negra

Os artesãos fizeram a maior guerra para deixar a praça Tenreiro Aranha, no Centro, que vai entrar em obras. Agora, deslocados para a Ponta Negra, veja na foto acima as barracas abandonadas, fechadas, quando deveriam funcionar, diariamente, das 16h às 20h. “Quando o movimento é bom num dia, no outro ninguém vem”, disse um artesão, numa das três únicas barracas abertas nesta terça (22/09). Ou seja, precisar, precisar, não precisam tanto assim.

 

Lazer noturno

Falar em Ponta Negra, com o calor batendo recorde em cima de recorde virou programa noturno estender uma lona na areia da praia aterrada e fazer piquenique com os amigos. Só a proximidade da água para amenizar a quentura.