Segunda alteração na data da reunião do CAS mostra o tamanho do descaso do Governo Federal com a Suframa

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A Suframa tem superintendente interino desde outubro de 2014

A data da reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS) mudou. Não será no dia 28/08, como primeiramente foi marcado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), nem no “confirmado” 1º/09. Ficou para 23/09. É mais uma demonstração de que o Governo Federal está passeando e andando para a Suframa. Que permanece, aliás, desde outubro do ano passado, com superintendente interino.

 

Prejuízos

Sem reunião do CAS, os projetos de implantação de novas fábricas e ampliação do trabalho de outras ficam parados. Em tempos de crise, com as arrecadações federal e estadual desabando, não dá para dispensar esse dinheiro novo. Investimento chegando é o oxigênio do modelo. Parece mesmo que a ideia é matá-lo sufocado.

 

O ‘time’ do roubo

A prisão de seis acusados do roubo no Amazonas Golf Resort, na quinta-feira, revelou uma nova face dos assaltos. Essas organizações do crime são como um time de futebol, com titulares e reservas à disposição do “técnico”. O grupo preso era formado por nove pessoas, sendo que os outros três não foram “convocados” para o assalto no hotel, mas estavam “em campo” para assaltar a Ramsons do Centro.

 

McDia Feliz

jakelinyA empresária Jakeliny Bastazini, presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), informa que caiu quase pela metade a venda de camisas para o McDia Feliz, até a véspera do sábado (29/08) data do evento. É a crise atingindo a filantropia. O evento, mesmo assim, repetiu o sucesso dos anos anteriores.

 

Interior

Jakeliny revela que o objetivo do GACC agora é atingir as crianças do interior, buscando atendê-las no local onde moram, durante o tratamento contra o câncer. É onde a face da doença se revela ainda mais cruel.

 

CPMF

A tentativa de volta da Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) mexeu numa ferida antiga. É que a cobrança foi suspensa numa demonstração de prestígio pessoal de Arthur Virgílio, então senador e hoje prefeito de Manaus. Foi a principal razão para o ex-presidente Lula não perdoá-lo e investir pesado contra a reeleição dele para o Senado, o que deu na eleição de Vanessa Grazziotin.

 

Confusão

É a confusão entre o Arthur senador e o Arthur prefeito que provocou agora a suspensão do aval aos empréstimos da Prefeitura de Manaus. O problema é que, tentando prejudicar o prefeito, o Governo Federal prejudica o manauara e a capital do Estado onde a presidente Dilma foi mais votada, proporcionalmente, tanto na eleição quanto na reeleição.

 

Greve na Ufam

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) foi às ruas protestar contra a reitora da Ufam, Márcia Perales, sexta (28/08). Afirmam que, embora tenham adesão de 100% dos técnicos da universidade, mantêm as atividades essenciais, conforme a Lei de Greve. A reitora denunciou às autoridades que não. A coordenadora do Sintesam, Crisolda Araújo, reconhece que ficou mais difícil negociar com a chamada “república dos sindicalistas”, nos governos Lula e Dilma. “Eles sabem todos os nossos truques”, disse. O resultado é que as greves na Ufam têm sido inúteis e as condições de trabalho e ensino na instituição só se deterioram.

 

Condomínio Verona

O condomínio Verona foi entregue apenas em parte e já está deteriorando por descaso da Caixa Econômica Federal

O condomínio Verona foi entregue apenas em parte e já está deteriorando por descaso da Caixa Econômica Federal

Os moradores do condomínio Verona, no KM-01 da rodovia BR-174, resolveram ir às ruas protestar. Parte do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, o condomínio foi abandonado pela construtora Premium e assumido pela Caixa Econômica. Esta, por sua vez, acionou a seguradora para contratação de nova empreiteira. A seguradora afirma que isso é papel da Caixa. Nesse jogo de empurra, os condôminos, que são perto de 2 mil, estão sendo enrolados há quase três anos.

 

Teste

O caso do condomínio Verona é um teste importante para todo o sistema jurídico do setor imobiliário. Desde a falência da Encol, em 1999, nova legislação foi feita e cada condomínio é uma empresa, constituindo crime desviar recursos para outras obras, ainda que da mesma firma. O seguro existe para garantir que, em caso de quebra da construtora, a construção vá até o fim. Só que isso não está funcionando no Verona. O pouco caso pode se dever à natureza de baixa renda do empreendimento, mas os compradores de prédios e casas de luxo precisam abrir o olho.

 

Chave de cadeia

Um figurão, que atua na política amazonense, está sendo investigado por manter empresa, do tipo offshore, em paraíso fiscal do Caribe. Tudo indica que vai receber um par de algemas, a qualquer momento. Empresas offshore garantem certo anonimato e são usadas para lavagem de dinheiro, principalmente do tráfico de drogas e da corrupção. O figurão em tela seria um especialista em tungar restos de campanha. Como atua no Amazonas desde a década de 1990, a conclusão das investigações deve render um enorme panavueiro.

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