Henrique Oliveira queixa-se de ‘gelo’ de Melo e ameaça com movimento para voo independente em 2016

O vice-governador Henrique Oliveira não está nada satisfeito com o tratamento que vem recebendo do governador José Melo. Afirma que o “gelo” dos últimos meses, assim como a dificuldade de nomear até mesmo assessores que seriam inerentes ao gabinete do vice, o têm desgastado. A queixa, por enquanto, está sendo feita apenas a interlocutores mais próximos. Mas Henrique afirma que, em 2016, quando a Prefeitura de Manaus estará em disputa, seu projeto pode ser diferente do que for encampado pelo governador. Se Henrique rompe vai ser mais um panavueiro na vida de Melo.

 

Sabino

Diferente de Henrique, que está fora da mídia desde que foi eleito vice-governador, o ex-deputado federal Sabino Castelo Branco está de volta à TV. No velho estilo. E, da mesma forma, prometendo fidelidade ao dono do veículo.

 

Seixo

Balsas como essa (foto) têm raspado o fundo do belo rio Manacapuru, de águas negras, de forma cada vez mais acintosa, levando seixo para a construção civil, tanto da própria cidade quanto de Manaus. O crime ambiental se repete diariamente e à vista de todos. Não tem Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) no interior?

 

Câncer

Termina o Dia Mundial do Câncer, que ocorreu nesta terça-feira (27/07). Trata-se da maior epidemia do momento. A doença, traiçoeira, precisa ser diagnosticada precocemente, mas poucos têm acesso aos meios para isso. O método mais seguro é o do mapeamento genético – aquele que fez a atriz Angelina Jolie retirar as mamas (87% de chances) e ovários (50%) – e só agora se fala na chegada dos primeiros estabelecimentos especializados no método ao Brasil. No Amazonas, mulheres chegam do interior à FCecon trazendo o câncer de mama disseminado, a maioria por exames mal feitos e diagnósticos idem. É questão humanitária enfrentar a peste, de forma sistemática e urgente.

 

CBA

Então a saída para o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) é o Immetro? Ou seja, trocaram o improviso pela improvisação, garantindo os salários dos técnicos, mas mantendo a rédea curtíssima quanto aos investimentos. É assim que vão continuar tratando o futuro da Amazônia, a prestação de serviços biotecnológicos para o planeta? E todo mundo vai aplaudir?

 

Inpa

Funcionários públicos federais fizeram pequena e pouco expressiva manifestação em frente ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, nesta terça (27/07). Nem os funcionários do órgão participaram. Parece que todo mundo aderiu à ecológica política do novo (há mais de um ano) diretor da instituição: a do jabuti, encolhendo a cabeça imaginando não ser visto. Apesar do corte de R$ 33 milhões para R$ 26 milhões, com inflação de 10%, no orçamento deste ano.

 

Caças

pacauEntre esta terça e sexta-feira (31/07), o estrondo dos caças F-5M vai tomar conta dos céus de Manaus. É um exercício, o mais realista possível, de combate aéreo, reabastecimento em voo e interceptação de aeronaves do 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação, o Esquadrão Pacau. Haverá decolagens e pousos diurnos e noturnos no aeroporto Internacional Eduardo Gomes. A Força Aérea Brasileira (FAB) está transferindo as instalações da Barreira do Inferno, em Natal (RN), para a capital amazonense, reforçando a defesa da Amazônia.

 

Quebra-cabeças

Digamos, apenas para efeito de tese, que tenham sido policiais os responsáveis pelas mortes de 28 envolvidos com tráfico de drogas, assaltos etc., no fim de semana fatídico. Digamos que, como profissionais, foram eficientes em limpar todos os vestígios dos crimes. Como é que agora aparece um dos envolvidos no latrocínio do sargento Afonso Camacho e os outros dois estariam refugiados em matas próximas ao Cacau-Pirêra? Ou eles são profissionais e eficientes ou comeram mosca. Ou não mataram tanta gente.

 

Mangueira da Mesa de Rendas

mangueiraEssa centenária mangueira (foto), na rua Rui Barbosa, em frente à antiga Mesa de Rendas ou Coletoria ou Sefaz, em Parintins (AM), tem muita história para contar. Diz-se que Fernando Elias, o Fernandão, pai do homônimo ex-secretário estadual de Infraestrutura, então juiz da cidade, recebeu um pai furioso debaixo dela.

Cadeira de macarrão, chinelos, bonachão, tirou os pés do banquinho à sua frente e mandou: “Senta aí”. O pai não aceitou. “É assunto sério e não posso falar no meio da rua”.

Foram para dentro. Ele trazia a filha.

“Doutor, tem um sujeito que fez mal pra minha filha e quero que ele case ou eu vou matar esse desgraçado”.

Fernandão, que batia uma caneta esferográfica na mesa, tirou a tampa e pediu: “Moça, por favor, coloque a tampa de volta”. Ela tentava e ele desviava. O pai, impaciente, quase gritou: “Doutor, se o senhor não parar ela não consegue”. “Pois é, retrucou, se ela não tivesse parado…”

O caso acabou ali mesmo.

PS: Essa história também é atribuída a Antonio Evaristo de Morais, pai do famoso advogado Antônio Evaristo de Morais Filho. Contei como do Fernandão, todo orgulhoso, para o próprio Evaristinho, em visita dele a Manaus. E ele, sério: “Essa história aconteceu com meu pai”. A mangueira, no entanto, imponente como é, merece ter sido palco do episódio, conhecido por nove entre dez parintinenses.

PS2: Sérgio Viana, amigo e colaborador do portal, manda dizer: “Eu era curumim no tempo do Fernandão. Ele era promotor e a mangueira em que dava expediente era a do Banco do Brasil (na praça da Prefeitura). A mangueira da Mesa de Rendas tem muitas outras histórias. Que o diga o Chico da Silva, que caiu do galho quando estava “brechando” um show proibido para menores, nos arredores, com o Zião (Josias, ex-jogador do Estrela do Norte, nosso primo).

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