Mais de 400 pessoas atuarão no combate à violência sexual infanto-juvenil e trabalho infantil no carnaval

Mais de 400 servidores do município e do Estado, além de membros de entidades e da própria sociedade civil organizada foram divididos em equipes para atuação no combate à violência sexual infanto-juvenil e trabalho infantil durante o carnaval. A estratégia inclui quatro equipes volantes, divididas pelas principais zonas da cidade onde ocorrerão bandas e festividades.

Cada equipe é formada por pelo menos cinco profissionais de especialidades pré-definidas (são psicólogos, assistentes sociais, conselheiros tutelares e abordadores sociais). Juntos, estes profissionais estarão conscientizando os foliões sobre a importância da defesa dos direitos humanos e realizando ações de abordagem, monitoramento e encaminhamento de pessoas encontradas em situação de violação de direitos.

Além destas equipes volantes, uma equipe fixa estará no Centro Estadual de Convivência da Família Maria de Miranda Leão, localizado na Rua Lóris Cordovil, Alvorada 1, zona Centro-Oeste da cidade. No local, a equipe receberá as pessoas encaminhadas pelas equipes de rua, dando-lhes a destinação necessária, conforme o caso. As equipes, tanto fixas quanto volantes, atuarão ininterruptamente durante todo o carnaval, divididas em turnos de seis horas cada.

O plano de ação para o carnaval foi definido durante reunião do Comitê Local Pró-Copa realizada, na quinta-feira, 27, no auditório da Prefeitura de Manaus, para a defesa dos direitos humanos, especialmente no combate ao trabalho infantil e à exploração de crianças e adolescentes.

O Comitê Local Integrado Pró-Copa é coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) e composto por membros do município, Estado, poder judiciário, da sociedade civil organizada e Conselhos Tutelares.

A titular da Semasdh e coordenadora do Comitê Local Integrado Pró-Copa, Goreth Garcia Ribeiro, acredita que o trabalho do Comitê poderá ser ainda maior. “Queremos que o Comitê funcione em todos os grandes eventos. Queremos que ele nos proporcione uma articulação perene e fomente a criação de uma rede articulada, que dialogue constantemente, possibilitando que cada ente possa, ao identificar uma situação específica de violação de direitos, saber exatamente para onde encaminhar as pessoas envolvidas e como acompanhá-las”.

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