Omar sob pressão do PT, Lula e Dilma para formar ‘chapão’, com apoio a Braga, desistência do Senado e retirada de Melo da disputa

O governador Omar Aziz recebeu, esta semana, uma pressão duríssima do Palácio do Planalto, para retirar o apoio à candidatura do vice-governador do Estado, José Melo, e forme uma espécie de chapa única, apoiando o líder do Governo no Senado, o ex-governador Eduardo Braga.

O atual senador está encontrando dificuldades para juntar partidos que lhe garantam tempo no programa eleitoral gratuito do rádio e da TV. Lula e Dilma garantiram o Partido dos Trabalhadores (PT). E enviaram, na semana passada, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, para anunciar que o apoio a Braga é “questão fechada” para a sigla. Omar não deixou por nada e devolveu o recado, afirmando que é candidato ao Senado e que seu candidato ao Governo do Estado é José Melo.

A segunda pressão veio com o ex-presidente Lula. A caminho de São Paulo, ele fez uma parada técnica em Manaus, retornando de New York, conversando com Omar por uma hora e meia. Enfatizou que quer chapa única em apoio a Eduardo Braga. O governador teria resistido outra vez e apresentado argumentos em favor de Melo. Lula é o principal articular do “chapão” favorável a Braga.

Aí veio a visita da presidente Dilma Rousseff, que chegou na madrugada de quinta-feira e passou a sexta-feira em Manaus. Andou de um lado para o outro com Omar e também apelou pela chapa única.

Os boatos pipocaram. O mais constante deles fala da possibilidade de a chapa única ser formada com Omar ficando no Governo e José Melo para o Senado. Pessoas próximas ao vice-governador dizem que ele se mostra muito determinado a disputar o Governo do Estado e só não o fará se Omar não se desincompatibilizar, no dia 1º de abril, para disputar o Senado. Ao mesmo tempo, Melo já foi deputado federal e ficou traumatizado com a vida em Brasília, onde, aliás, foi um parlamentar apagado. Tem horror, segundo essas fontes, à ideia de voltar para lá.

A possibilidade de “chapão” mais consistente está na escalação de Melo para ficar no mesmo lugar, como vice-governador, desta vez com Braga na cabeça. E, pelo andar da carruagem, a única candidatura expressiva de oposição será a da deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM).

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4 comentários

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  1. frota disse:

    caro amigo marcos santos. é assim a politica no velho-oeste amazonico. nós temos a rara oportunidade de ter no governo um amazonense e amazônida, com conhecimento geral sobre a nossa região, falando a linguagem do nosso caboclo, e vem gente de brasìlia, persuadida pelo inconsequente senador Eduardo Braga, que pode ao perder essa eleição, ver sua carreira politica ir aos ares, por pura petulancia, a exemplo do senador alfredo nascimento, tentar passar na marra e de garganta a baixo, uma politica grosseira que o amazonense nao aceita mais. todos nos lembramos a eleição para o senado em 2010. o governador OMAR é mais competente que a cabe;ca desse imcompetente pode imaginar. a eleição amazonense, em todos os municipios vai dar resposta através dos caciques amazonenses, a esses forasteiros irresponsaveis. obrigado marcos santos.

  2. Queremos opçoes para analisarmos propostas e a copa cade o monotrilho que nos da cidade nova s envolvemos desde 2009 sera que o projeto que a prawce fez foide graça meu irmao que vergonhac

  3. sergio matute disse:

    Caro Marcos, tudo o q vc falou é verdade, com uma exceção: Omar não defendeu a candidatura de Melo em nenhuma das conversas. E nem poderia, porque Lula e Dilma sabem q o Eduardo os peitou para apoiar o Omar em 2010. Agora soaria como traição negar apoio ao benfeitor

  4. Não é possível que esse grupo de políticos, acha que nós não temos poder de decisão, basta fazer uma análise da ultima eleição em que um peque grupo encabeçado pelo o Arthur Hissa deu um recado claro para o grupo do Lula, Dilma e Eduardo. Será que não aprenderam a lição ou qurem que o cidadão verdadeiramente comprometido com o povo amazonense dar uma verdadeira licitação e coloca-los nos seus lugares. Agora é a vez do Governador José Melo e creio que o Omar não vai apoiar o Melo.