Espanha: De carro pela Costa Brava, o manancial de beleza que inspirou grandes artistas

Pablo Picasso, Salvador Dalí e Joan Miró são alguns dos artistas que se renderam às belezas naturais da Costa Brava,   região costeira no nordeste da Espanha, na província de Girona, na Catalunha, começando em Blanes, ao Norte, próximo a Barcelona, e indo até a fronteira com a França. Costa Brava é o nome turístico dado à região, uma das mais visitadas pelos europeus no verão, devido às belas praias e exuberante relevo acidentado.

A linha costeira de cerca de 300 quilômetros é banhada pelas águas cristalinas do Mediterrâneo, de um lado, e cercada, de outro, pelas montanhas dos Pirenéus.

A praia de Roses, cidade situada na Costa Brava.

A praia de Roses, cidade situada na Costa Brava.

 

As cidades da Costa Brava, como Begur, tem muitas casas de veraneio.

As cidades da Costa Brava, como Begur, têm muitas casas de veraneio.

Diante desse rico patrimônio cultural, arquitetônico e gastronômico,  o ideal é conhecer a região de carro, o que permite circular pelas pequenas e charmosas cidades e desfrutar das paisagens naturais.

O ponto de partida pode ser a bela e sempre agitada Barcelona, que merece também ser incluída no roteiro da viagem. Fique na capital da Catalunha pelo menos uns três dias, o mínimo para conseguir curtir bem a cidade. Depois alugue um carro e siga para Tossa de Mar, média de 1h35 de viagem, pela rodovia C-32. No meio do caminho há outras cidadezinhas praianas, como Blanes, que tem uma das praias mais longas da Costa Brava e jardins projetados pelo alemão Karl Faust localizados sobre penhascos, e Lloret de Mar, que oferece o maior número de hotéis da região.

 

Tossa de Mar, praia e história

Tossa é uma das mais belas povoações da Costa Brava. Entre as atrações da cidade, a Vilha Velha, com seu casario de pedra, as ruínas do Castelo do Abade, do Mosteiro de Santa Maria de Ripoll, com vista incrível para o mar; a Praia Grande (Platja Gran, em catalão), a Moorish Tower e a Praia de Codolar.

A praias de Tossa de Mar são muito procuradas no verão.

A praias de Tossa de Mar são muito procuradas no verão. Ao fundo, as muralhas da Cidade Velha.

O casario de pedras da Cidade Velha

O casario de pedras da Cidade Velha

Na parte nova ficam os hotéis e a Praia Grande. Em uma parte mais alta fica a Vila Velha, rodeada por uma muralha do século XII, em formato semicircular. A Vila Velha é uma cidadela fortificada, que tem sete torres, das quais três são circulares, que foram usadas na defesa contra ataques piratas.

As ruelas de paralelepípedos da Cidade Velha

As ruelas de paralelepípedos da Cidade Velha

O pintor Marc Chagall batizou Tossa de Mar de "Paraíso Azul"

O pintor Marc Chagall batizou Tossa de Mar de “Paraíso Azul”

O balneário já teve um visitante ilustre, o pintor Marc Chagall, que se refugiou no local para fugir dos nazistas, na década de 30. Ele batizou a cidade de “Paraíso Azul”. O Museu Municipal abriga achados arqueológicos e arte moderna, como o quadro de Chagall “O Violinista Voador”.

Você pode pernoitar na cidade, que é bem pequena, ou desviar a rota e seguir para Girona, distante uma hora de carro, que não está situada no litoral.

 

Girona

Girona é outra bela cidade da região, conhecida como a “Cidade dos quatro rios”. A parte antiga tem construções medievais de influência romana, árabe e hebreia. E, desde 2012, a cidade viu se transformar no principal atrativo gastronômico o restaurante El Celler de Can Roca, eleito bicampeão mundial este ano (2013). A casa reúne os irmãos chef Joan, o sommelier (especialista em vinhos) Joseph, várias vezes eleito o melhor da Espanha e considerado pelo irmão “o melhor do mundo”, e o encarregado dos doces Jordi. Eles formam os conhecidíssimos irmãos J. Rocas.

As casas pintadas de ocre na margem do rio Onyar

As casas pintadas de ocre na margem do rio Onyar

As estreitas ruas do bairro judeu.

As escadarias da cidade velha de Girona.

Só fique atento porque, para degustar o menu degustação de 20 pratos, preparado por 34 cozinheiros do El Celler (pronuncia-se Saier), a reserva tem que ser feita com até um ano de antecedência.

Mas Girona tem muito mais. O rio Onyar divide o centro histórico, cercado por uma muralha, da cidade moderna. Dentro das muralhas da Cidade Velha está a Catedral, que conserva uma dos joias têxteis do período românico, el Tapiz de la Creación.

 

Em Girona, você pode visitar monumentos religiosos, como o monastério beneditino de Sant Pere de Galligants e a iglesia de Sant Nicolau e o convento de Sant Doménech. O el Call, bairro judeu, também merece uma visita por suas ruas estreitas.

A ponte de pedra sobre o rio Onyar oferece uma bela vista do casario da cidade, pintado de ocre. Quem conhece a ponte Vecchia, em Florença, e as ruelas de Veneza verá uma réplica nesta cidade.

Depois de curtir Girona, siga de carro para Cadaques, média de 1h30 de viagem. No meio do caminho, você pode parar para conhecer pequenas cidades, como Llafranc, toda branca e com um belo calçadão,  Begur, que oferece belas vistas e pequenas enseadas, ou ainda Roses, com sua bela baía e o agora fechado restaurante El Bule, do chef Ferran Adriá, eleito várias vezes o melhor do mundo, localizado numa bela enseada. Cuidado. Se for até lá tenha em mente que vai seguir por uma estrada acanhada, pendurada num enorme precipício.

A baía de Roses, vista do alto da estrada.

A baía de Roses, vista do alto da estrada. 

Llafranc, outra bela cidadezinha da Costa Brava.

Llafranc, outra bela cidadezinha da Costa Brava.

Cadaqués

É o balneário mais afastado da Costa Brava e, talvez por isso, um dos mais encantadores, com suas casinhas brancas contornando a bela enseada.

Próximo da cidade, na vizinha Port Lligat, fica a residência onde o grande mestre do surrealismo, Salvador Dali, viveu de 1930 até a sua morte, em 1989, com a mulher, Gala. É conhecida como Casa-Museu Salvador Dalí. O refúgio de Dali mostra alguns cenários que serviram de inspiração para o mestre.

As casinhas brancas de Cadaqués

As casinhas brancas de Cadaqués

cadaques3

Além de visitar o museu – que fica fechado de novembro a fevereiro – não deixe de ir ao Parque Natural del Cap de Creus, que oferece uma bela vista do litoral rochoso. É preciso dirigir até o farol, onde se descortina paisagem imperdível.

A costa recortada do Parque Nacional Cap de Creus

A costa recortada do Parque Nacional Cap de Creus

 

A estradinha que cruza o parque levando até o observatório, no alto.

A estradinha que cruza o parque levando até o observatório, no alto.

 

A Casa-Museu Salvador Dali, onde o pintor viveu com sua mulher Gala.

A Casa-Museu Salvador Dali, onde o pintor viveu com sua mulher Gala.

 

Lago em frente à casa de Salvador Dali.

Lago em frente à casa de Salvador Dali.

Figueres e a arte genial de Salvador Dalí

Figueres é a cidade natal de Salvador Dalí, um dos maiores artistas do século XX. A grande atração de cidade é o Teatro-Museu Dalí, fundado pelo artista em 1974, que muda o conceito de quem ainda torce o nariz quando se fala da genialidade do artista. É o segundo museu mais visitado da Espanha, atrás apenas do Prado, em Madri.

O museu de Salvador Dalí, em Figueres.

O museu de Salvador Dalí, em Figueres.

 

A "persistência da memória" é o quadro mais conhecido do pintor. Tem apenas 24x33cm.

A “persistência da memória” é o quadro mais conhecido do pintor. Tem apenas 24x33cm.

 

Reúne mais de 1.500 obras do gênio catalão, algumas emblemáticas, como “Port Alguer”, “Galatea de las esferas”, la sala Mae West, o el “Cadillac lluvioso”. Também oferece montagens óticas, hologramas e incríveis instalações criativas.

 

Besalú, uma viagem à época medieval

Não está na Costa Brava, mas vale a pena esticar um pouquinho mais e conhecer a bela cidade medieval de Besalú, situada quase na fronteira com a França.

O acesso a ela se dá por uma ponte de pedra fortificada, sobre o rio Fluvià, que faz qualquer um se sentir um cavaleiro ou dama medieval. A vila tem duas igrejas românicas, Sant Vicenç e Sant Pere, remanescentes do monastério beneditino que existiu no lugar, fundado em 948 e derrubado em 1835.

Cidade medieval com ponte de pedra e tudo o mais.

Cidade medieval com ponte de pedra e tudo o mais.

 

besalu1Besalú foi o último reduto de um grupo de judeus em fuga dos Mouros.

A partir daí, seguindo pela estrada, você chega à França, podendo continuar  até a bela cidade de Carcassone – terra do Cassoulet, a feijoada francesa, servida com confit de pato – e seguir até a famosa Riviera Francesa, perto dali e que descortina Nice, Cannes, Saint-Tropez e Mônaco, entre outras cidades espetaculares. Mas isso fica para outro post.

 

Quer ler mais posts sobre a Espanha? Veja também: Amazonas e mais: outros destinos

Veja também
12 comentários

Deixe um comentário para vinicius teixeira Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Carlos disse:

    Belíssimo! Parabéns!

  2. Sidney disse:

    Belíssimo trabalho. Parabéns!

  3. Janice disse:

    Olá, Marcos! Muito inspirador esse seu blog! Gostaria de uma ajuda. Eu e meu marido vamos para Barcelona em julho. De lá, gostaríamos de percorrer a Costa Brava, Provence – passando pelas lavandas -, Côte d’azur e voltar para Barcelona, passando por Carcassone. Sei que isso é muito subjetivo, mas quantos dias você consideraria razoável em cada um desses pontos? Receio que vire uma maratona nossos 16 dias… rs Obrigada!!!

    RESPOSTA
    Sinceramente, acho 16 dias pouco tempo para todo esse roteiro. Fiz Barcelona, Costa Brava e Côte Azur, passando por Carcassone, mas sem a Provence, em 15 dias e fiquei com a sensação que passei muito rápido pelos lugares. Acho que a Provence, se você quer conhecer bem, merece pelo menos uns cinco dias.
    No meu roteiro fiquei quatro dias inteiros em Barcelona (achei pouco). Depois peguei o carro e fiz o percurso pela Costa Brava. Como era inverno, conheci as cidades – todas essas citadas na matéria -, mas não aproveitei as praias. Passei dois dias na região, com pernoite em Girona e depois fui a Cadaqués, de onde segui para Carcassone, parando no meio do caminho em Figueres, para conhecer o Museu Dali, e Besalú. O pernoite foi em Carcassone, onde fiquei um dia. Depois segui para a Cotê Azur (não deixe de conhecer a cidade de St. Paul de Vence), que merece pelo menos cinco dias. Como vocês vão no verão, acho que deveriam aproveitar as praias da Costa Brava. Leve em conta também que o tráfego nessa área fica mais congestionado nesse período, principalmente na Cotê Azur. Espero ter ajudado.

    1. Janice disse:

      Ajudou muuuito! Vou rever os planos com suas preciosas dicas. Muito obrigada! Mesmo!

      RESPOSTA
      Só mais uma dica: não conheço a Provence (mas já está na minha listinha, hehehe), mas pelas minhas informações a região é linda e merece ser visitada no período da floração dos campos de lavanda. Eu trocaria a Costa Brava pela Provence. Fica a sugestão.

      1. Janice disse:

        Sim, Sim! É uma boa idéia. Tenho pesquisado a respeito, e penso em fazer um passeio de bike de 1 dia por Valensole…. e ainda tem o tal do Gorges du Verdon! Preciso de uma vida só na Provence…. hehe!

        RESPOSTA
        Pois é, nas viagens a Europa queremos conhecer tudo de uma vez, quando o legal é descobrir os lugares com mais calma, curtindo mais. Para calcular as distâncias entre as cidades, acesse o site http://www.viamichelin.pt, vai te ajudar a planejar a viagem de carro.

  4. Ines Deborah Edelstein Moraes disse:

    Bom dia Marcos
    Encontrar seu blog foi um achado !!!
    Meu marido e eu vamos fazer o seu roteiro agora em abril.
    Chegamos em Barcelona na quinta e no domingo alugamos um carro seguindo p/ a Costa Brava retornando p/ Barcelona na sexta ( voamos p/ SP sábado).
    Gostaria de sugestões de restaurantes pequenos e bons; em Barcelona ( nada turísticos). Ficaremos no Passeig de Gracia.
    E tb sugestões de pequenos hotéis e restaurantes na Costa Brava.
    Nossa idéia é chegar até a França . Me disseram q/ Perpignan não vale apena , por isso gostei q/ vc sugere Carcassone.
    Aguardo suas dicas !!!
    Abç
    Deborah

    RESPOSTA
    Olá Deborah. Nosso roteiro pela Costa Brava foi muito rápido (infelizmente!), já que estávamos indo de Barcelona para a Côte D’Azur. Na Costa Brava foram apenas dois pernoites – um em Girona e outro em Cadaqués – e depois pernoitamos em Carcassone. Em Girona ficamos no hotel Ciutat de Girona, na época com um ótimo preço, mas sugiro que você faça uma pesquisa no Booking.com ou no Hoteis.com. Procure ficar perto do rio Onyar, na área histórica (consulte os mapas de localização do hotel disponíveis nesses sites). Observe também a questão do estacionamento, já que uma área na parte histórica da cidade não permite carro. Não tínhamos reservado hotel em Cadaqués, por isso não lembro o nome de onde ficamos, mas a cidade é pequena. Em Carcassone ficamos no Des Trois Couronnes, que estava com um preço bom na época, mas acho que hoje você consegue hotéis mais baratos e melhor localizados. Procure ficar perto da Cité de Carcassone, onde fica o castelo.
    Quanto à questão gastronômica, a Espanha é famosa por suas ‘tapas’, que são petiscos vendidos em bares. O barato é sair experimentando vários pratos. Em Barcelona lembro que fomos ao 7 Puertas, o restaurante mais antigo da cidade, famoso por sua paella de frutos do mar; e ao La Barca Del Salamanca, localizado na Barceloneta, área portuária. Ferran Adriá, o famoso chef espanhol, lançou restaurantes com preços mais acessíveis na cidade, que estão sendo muito elogiados. Acho que vale a pena conhecer a cozinha desse chef.
    Vou ficar te devendo a Costa Brava, na época ainda não tínhamos o blog e não me preocupei em fazer o registro dos restaurantes. Em Carcassone apenas jantamos e não lembro o nome do restaurante, mas sugiro que vocês experimentem a especialidade da região, o cassoulet, conhecido como a feijoada francesa, feito com feijão branco, linguiça e confit de pato ou ganso.

    Consulte esses blogs para mais dicas de restaurantes:
    http://viajeaqui.abril.com.br/vt/blogs/achados/2009/11/03/top-20-barcelona-os-melhores-restaurantes/
    http://www.vamosparaespanha.com.br/restaurantes.html
    http://viagemegastronomia.com.br/viagem/barcelona-gastronomica/
    http://alexandraforbes.blogfolha.uol.com.br/2013/06/21/restaurantes-de-barcelona-dicas-de-quem-entende/
    https://www.tripadvisor.com.br/Restaurants-g616242-Costa_Brava_Province_of_Girona_Catalonia.html

  5. Moema Ribeiro disse:

    Gostaria de fazer esta rota no mês de fevereiro favor me oriente se vale a pena nesta época

    RESPOSTA
    Olá Moema, fizemos essa rota em janeiro, mas não considero o período ideal. Como é inverno, as cidades têm pouco movimento, muitos restaurantes estão fechados e não é possível aproveitar as praias. Acho que o ideal é ir no verão ou primavera. Uma região na Espanha muito boa para conhecer nesse mês é a Andaluzia, já que as temperaturas são muito altas no verão.
    Ainda não postamos todo o material, mas já temos algumas matérias sobre a região neste link:
    http://www.amazonasemais.com.br/category/outros-destinos/espanha/andaluzia/

  6. natália disse:

    Olá Marcos, irei a Costa Brava em agosto e na reserva do hotel me deparei com algo que não li em nenhum dos milhares de sites sobre a Costa Brava, o imposto de turismo. Queria saber se você pagou, se é por dia, quanto, essas coisas?
    Obrigada!

    RESPOSTA
    Essa taxa turística está sendo adotada em vários países da Europa. Portugal por exemplo, começou a cobrá-la agora em 2016. Na Catalunha entrou em vigor em 2012, por isso não cheguei a pagar. Tem valores diferenciados de acordo com as estrelas do hotel onde você se hospeda e limitá-se a até 7 dias de cobrança, mesmo que você passe mais tempo na região.

    1. natália disse:

      obrigada!

  7. vinicius teixeira disse:

    Marcos, bom dia.
    Irei com a minha Mulher pra barcelona dia 10 de dezembro, ficaremos 6 dias na cidade. Gostaria de pegar um dia para fazer um bate volta em Besalu a fim conhecer uma cidade diferente. Você acha que é a cidade ideal pra conhecermos tendo em vista que será inicio de inverno? Pode nos dar uma dica?

    Abraços

    RESPOSTA
    A distância de Barcelona para Besalú é de 132km, média de 1h30 de carro ou 1h40 de ônibus. Não há trem ligando as duas cidades. A cidade é medieval e um dos belos vilarejos da Catalunha. Outro bate-volta muito comum de Barcelona é para Montserrat, onde fica um belo mosteiro cercado por montanhas. Infelizmente, não cheguei a conhecer, mas está agendado para uma próxima viagem à cidade. Indico esse site para você fazer pesquisas sobre bate-voltas a partir de Barcelona: http://www.passaportebcn.com/atracoes-de-barcelona/bate-voltas-saindo-de-barcelona/.

  8. isabella sanches disse:

    Ola,

    estou me programando para ir a Costa Brava em agosto, tenho 3 dias e duas noites para aproveitar. Pensei em me hospedar em Girona e durante o dia ir as praias para passar o dia. Voce acha uma boa? onde acha que devo me hospedar em outtro local?

    Obrigada

    RESPOSTA
    Girona é uma cidade bonita e acho que ficar lá vai ser uma boa sim. Você vai gastar, em média, 1 hora de carro para fazer o percurso entre Girona e as praias da Costa Brava (consulte o Via Michelin para calcular as distâncias). Cadaqués seria uma das mais distantes, cerca de 1h40. Ficamos um dia em Girona, no hotel Ciutat de Girona, muito bem localizado.

  9. Robson Cassemiro dos Santos disse:

    Olá Marcos,

    Estou com uma grande dúvida e peço a sua ajuda! Eu amo cidades medievais, sendo assim, vou visitar a cidade de Girona em 18/04/2018 e comprei os bilhetes de trem saindo da estação de Sants e chegando às 09:03 horas. Marquei meu retorno a Barcelona para às 18h53 do mesmo dia. Minha pergunta é, eu consigo dentro deste período, também visitar a cidade de Besalú?

    Obrigado pela sua ajuda!

    Grande abraço!

    Robson

    RESPOSTA
    Olá Robson,

    Vai ser bem corrido, mas é possível. A distância entre Girona e Besalú é de 35km e a viagem é feita de ônibus (Teisa) que dura, em média, 45min. É claro, você vai conhecer o básico das duas cidades.
    Consulte nesse link os horários dos ônibus: http://www.teisa-bus.com/en/teisa.

    Boa viagem!