O envolvimento da empresa Delta Construções no caso “Carlinhos Cachoeira” começa a repercutir no Amazonas. Nesta sexta-feira, o governador Omar Aziz (PSD) anunciou a criação de uma comissão especial para fiscalizar todos os contratos celebrados pelo Estado para implantação do Programa Ronda no bairro. O principal deles é o contrato de aluguel das viaturas feito pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP/AM), no valor de R$ 142 milhões, com a Delta Construções.
Ao anunciar a criação da comissão, Omar Aziz fez referencia direta ao contrato da SSP com Delta Construções e disse quer transparência total em relação a ele. O governador explicou que a contração da Delta foi feita por meio de licitação pública, da qual várias empresas participaram e ela saiu vendedora.
Segundo o governador, os valores do contrato com a Delta Construções estão bem abaixo do mercado local. Omar ressaltou ainda que os veículos alugados possuem tecnologia embarcada, como câmeras, rádio, sirenes e outros equipamentos necessários para o Ronda no Bairro.
Para o governador, a maior preocupação hoje é se a empresa vai conseguir cumprir o contrato diante dos problemas que enfrenta. “Em relação aos preços, eu estou tranquilo e os valores estão abertos a qualquer pessoa, deputados, vereador, a imprensa e o cidadão comum para que lá vejam os valores que estamos praticando e que não pairem dúvidas. A minha preocupação é se o contrato vai ser cumprido porque eu tenho etapas do Ronda no Bairro para serem implantadas na cidade de Manaus”.
A comissão especial de fiscalização dos contratos do programa Ronda no Bairro é formada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e Controladoria Geral do Estado (CGE). Segundo o governador, a comissão produzirá relatórios sistemáticos sobre o programa, que serão divulgados pela população.
Foto: Alex Pazuello
COITADO DO NOSSO GOVERNADOR,RS,NÃO SABIA DE NADA
Não interessa Sr Governador, este contrato esta dando lucro para uma empresa que participa de corrupção perante a funcionários públicos, com o seu parceiro inseparável, C Cachoeira.
Eles são espertos! Não fraudam todos os contratos, até porque precisam de alguns dentro da regra, para ter legitimidade de concorrer em todo território nacional.
Portanto, deve-se romper o contrato imediatamente.