‘Evangélico’ o que é isso?

Ser evangélico genuíno, o que isso significa? Lamentavelmente, por uma questão de incapacidade de fazer distinção e ignorância dos princípios basilares que caracterizam a fé autenticamente evangélica, muitas igrejas e uma multidão incontável são considerados evangélicos, principalmente por aqueles que fazem pesquisas tendo em vista publicar estatísticas. Mas, se os critérios bíblicos forem usados para estabelecer o que significa ser evangélico, então, os números despencarão nas estatísticas e o famigerado “orgulho” do crescimento evangélico será humilhado.

Assim sendo, penso que determinar a identidade evangélica é da máxima importância, pois, a sociedade precisa saber quem realmente é e quem não é evangélico. Se todos os que não são católicos e usam a Bíblia forem considerados automaticamente evangélicos, então, confesso sinceramente que eu não me considero um, pois, em virtude do que ouço e vejo, sinto profunda vergonha e não quero ser considerado da mesma forma como aqueles que estão brincando com Deus e fazendo “gato e sapato” dos santos ensinos bíblicos, para agradar e exaltar egos humanos que a qualquer preço querem se locupletar à custa da Palavra de Deus.

Evangélico é quem crê que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada e absolutamente suficiente em matéria de fé e conduta. Quem realmente tem sobre a Bíblia essa convicção e somente sobre ela constrói toda a sua doutrina e ética é evangélico. Porém, quem diz ser evangélico, mas, além das Escrituras Sagradas admite, crê e aceita outras fontes de autoridades em matéria de fé e conduta, como por exemplo, tradição oral, supostas revelações de profetas, profetizas, apóstolos e videntes, não é realmente evangélico.

Os evangélicos genuínos afirmam a suficiência da Bíblia Sagrada em matéria de fé e conduta, por isso, não aceitam em hipótese alguma qualquer doutrina, preceito moral e costumes que se fundamentem em outras fontes além da Bíblia. Assim sendo, as Testemunhas de Jeová, os Mórmons, os Adventistas, a igreja Universal do Reino de Deus e tantas outras não são evangélicas, pois, de forma clara ou velada, fundamentam-se em revelações, supostamente divinas, mas, que não se encontram na Bíblia.

Quem acredita que além da Bíblia existem outras fontes inspiradas que devem ser colocadas em pé de igualdade com as Escrituras Sagradas Cristãs, deve ser considerado como seita e não como evangélico. Logo, do ponto de vista cristão autenticamente evangélico, existem muitas seitas que, pelo fato de também usarem a Bíblia, pois, não a usam exclusivamente como os evangélicos verdadeiros, querem parecer evangélicos sem serem.

Assim sendo, não basta parecer evangélico! É preciso ser evangélico, isto é, fundamentar toda a sua fé, doutrina e ética somente sobre o alicerce sólido e inspirado da revelação divina, a Bíblia Sagrada. Portanto, os evangélicos são numericamente inexpressivos em nosso país e no mundo que, seguindo o relativismo cultural e o sincretismo global, descaracteriza e desfigura a fé evangélica.

PMS.AM

PANAVUEIRO

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Por Marcos Santos