Equipe da Unesco analisa Teatro Amazonas como patrimônio da humanidade

Uma equipe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) esteve em Manaus, esta semana, para analisar a possibilidade de tombamento do Teatro Amazonas como patrimônio da humanidade. O prestigiado diretor-adjunto de Cultura da Unesco, Francesco Bandarin, comandou pessoalmente o grupo, ao lado da chefe da Unidade Latina-Americana e Caribenha do órgão, Nuria Sanz. Eles deixaram a cidade nesta sexta-feira (03/12).

O grupo fez questão de não ter contato com autoridades estaduais ou municipais. Foi ciceroneado, apenas, pelo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Amazonas (Iphan-AM), Juliano  Valente.

O tombamento do Teatro Amazonas é algo desejável e esperado. Trata-se, afinal, do maior símbolo do Período Áureo da Borracha, quando a região legou ao mundo a matéria-prima que impulsionou a indústria automobilística e permitiu que os países aliados combatessem as pretensões ditatoriais de Adolf Hitler. Foi também o momento em que o Amazonas ofereceu o principal item das exportações brasileiras.

É comum a confusão relacionando a importância do Teatro Amazonas ao seu tamanho. Não tem nada a ver. São apenas 600 lugares disponíveis para o espectador. Mais importante é que se trata de uma jóia arquitetônica incrustada no meio da Floresta Amazônica há mais de um século e com enorme significado histórico.

A Unesco está muito certa no caminho do tombamento. Tomara que venha logo.

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