O gasoduto da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) é a ponta final do processo de concretização do gás natural como combustível no Estado. Ou a Petrobras conseguiu esconder muito bem ou os problemas no gasoduto Coari-Manaus foram menores que os da empresa amazonense na execução do gasoduto urbano. Toda Manaus viu.
Agora, às vésperas do início da operação das usinas desta capital, marcada para sexta-feira, com pompa e a circunstância da presença do presidente Lula, os buracos da Cigás, que tanto transtorno causaram aos motoristas, reapareceram. Estão na avenida Coronel Teixeira (Estrada da Ponta Negra) e na Jacira Reis (extensão da Darcy Vargas). Serão sinais de que alguma deu errada? Outra vez?
De qualquer forma, o tempo das experiências, do erro e acerto, passou. Agora é pra valer. Se houver algum problema na inauguração ou mesmo após sexta-feira, aí será um vexame monumental. Vexame, diga-se, devidamente anunciado. Tomara que nada de anormal aconteça. A Cigás está acostumada, mas desta vez a coisa terá repercussão nacional.
Por Marcos Santos
CIDADÃO INDIGNADO assim como muitos…
Pois é Marcos, enquanto o rolo aumenta em relação a Emparsanco, que fora contratada para asfaltar a cidade, a CIGAS esta destruindo o pouco das ruas da nossa cidade (ex.: Constantino Nery /prolongamento da Darcy Vargas) que estava perfeito ou quase perfeito, ao começar a abrir valas localizadas em forma retangular para + uma vez manipular o gasoduto, lembrem-se que depois de fechado, o asfalto fica cheio de ondulação. Há alguns poucos meses, depois da destruição quase total pela CIGAS, a Prefeitura deixou o asfaltamento aplainado e em bom estado. Alguem ja avaliou a competência técnica da empresa contratada pela CIGAS para a implantação deste Gasoduto urbano ? Será que é normal depois de instalado um gasoduto ser inúmeras vezes manipulado ? É um caso para ser avaliado pelo MPE, CREA, policia e tudo mais….
Tecnicamente, esta obra está muito a desejar em comparação a outras obras de gasoduto urbano pelo restante do país. Até o prezado momento, a sociedade desconhece um plano de gerenciamento de risco, no caso de explosão ou dano na estrutura do duto. Como a ponte sobre o Rio Negro esqueceram da proteção dos pilares centrais por balsas, penso que no caso do gasoduto urbano, a Cigás poderá pagar mais caro, com a recusa da Petrobras, em fornecer o gás para as termelétricas.